Como forma de evitar o roubo a residências, os condomínios vêm buscando sistemas de segurança mais eficientes e modernos. A Cipa calcula que 800 unidades sob sua administração – a empresa está presente em mais de 1.300 condomínios no Rio de Janeiro – estejam, ao todo, investindo R$ 1,3 milhões neste tipo de tecnologia. O interesse tem sido, principalmente, por portarias remotas, com monitoramento online e controle de acesso realizado 24h por dia. Na maioria dos casos, os criminosos praticam o que vem sendo chamado de “arrastão do alumínio”.
Para o gerente de Novos Negócios da Cipa, Bruno Queiroz, esse é um movimento recente dentro do mercado carioca. Segundo ele, o Rio ainda engatinha na busca por esse tipo de solução. “Talvez seja algo da cultura da cidade a prevalência ainda do modelo de portaria tradicional. Isso começa a ser revistos devido ao aumento de roubos em condomínios, principalmente de materiais de alumínio, como conexões de gás, calhas, tubulações, portões e bicicletas”, explica Queiroz.
Segundo o executivo, outro ponto importante é o conceito de segurança do perímetro, com equipamentos externos monitorando em uma sistemática de compartilhamento de câmeras entre condomínios de uma determinada localidade. “Temos um trabalho desenvolvido em parceria com a startup Gabriel com uma ótima cobertura na Zona Sul, inclusive com impacto na redução de crimes nos bairros onde a empresa tem sua solução implantada”, exemplifica Queiroz.