Revitalizando o cenário urbano, as fachadas ativas quebram a barreira entre o residencial e o comercial, permitindo que tanto os condôminos quanto a população geral aproveitem espaços como cafés, salões de beleza, farmácias, lojas de conveniência e outros comércios localizados na “porta do prédio”. Essa abordagem não só impulsiona a economia local, como também cria ambientes mais agradáveis. A solução arquitetônica está presente nos maiores centros urbanos do mundo, como Nova Iorque e Paris, substituindo a paisagem fria de muros e grades de prédios por lojas e comércios no térreo.
A arquiteta do Grupo A.Yoshii, Leticia Marin, explica que a solução arquitetônica viabiliza centros comerciais descentralizados e traz diversos benefícios para empreendimentos residenciais, promovendo conforto e fácil acesso às mais variadas conveniências para os condôminos: “Um exemplo é a necessidade ou desejo de sair para comer. Onde a distância poderia ser um problema, as fachadas ativas oferecem uma solução: basta chamar o elevador, descer, e o restaurante está logo ali, a poucos passos. Isso proporciona um boost na qualidade de vida dos moradores, que passam a ter uma melhor relação com seu entorno urbano.”
Conforto, conveniência e segurança em espaços de uso misto
Em Maringá, no Paraná, o Grupo A.Yoshii lançou o edifício residencial Vision, idealizado em um terreno de mais de 7 mil metros quadrados, se destaca como um exemplo de comprometimento com a ideia de “tudo em um só lugar”, com o Vision Mall, um complexo com 15 lojas localizadas na esquina do edifício e com acesso independente da torre residencial. O compromisso da construtora com a tendência de fachadas ativas se reflete também nas datas de entrega: o Vision está previsto para 2026, mas o Vision Mall será finalizado ainda em 2024, acelerando o desenvolvimento da Zona 08 de Maringá, onde o empreendimento comercial traz vida e facilidade aos moradores do entorno.
Em Londrina, também no Paraná, a incorporadora apostou ainda mais no conceito com o Complexo Multiuso Raul Fulgêncio. Projetado em um terreno de mais de 5 mil metros quadrados, o complexo contempla um empreendimento com três tipologias, sendo um residencial, um corporativo e outro comercial — unindo harmoniosamente residências, comércios e escritórios em um só lugar. O R.F. Mall conta com oito lojas exclusivas a céu aberto, proporcionando conveniência e otimização do tempo aos moradores e usuários, que podem usufruir de serviços e produtos a poucos metros de distância. “Trazer esse dinamismo aos ambientes coletivos, tornando-os mais vibrantes, atraentes e convidativos, é o foco principal das fachadas ativas. Dessa forma, promove-se o engajamento social, a circulação de pedestres, melhora a segurança e facilita o dia-a-dia dos moradores do local”, comenta a arquiteta.
Além de trazer essa facilidade ao mesclar os ambientes, as fachadas ativas também promovem a mobilidade ativa, ao incentivar o uso das áreas públicas sem a necessidade de automóveis. Ainda, o aumento na segurança é uma vantagem que pode passar despercebida. Embora muros altos e o “isolamento da rua” sejam frequentemente associados à segurança, a movimentação gerada pelos comércios também proporciona essa sensação de maneira mais eficaz.
Além de tornarem as cidades mais amigáveis e agradáveis para pedestres, as fachadas ativas contribuem para a concentração de pessoas no local, colabora com a saúde física e mental da população, pois pode servir como um local de descanso após uma caminhada e concede acesso a produtos e serviços. A renovação da paisagem urbana propiciada por essa tendência também contribui para a vitalidade econômica da região.