Intolerância, crise financeira e até mesmo a presença de pets fazem com que condôminos invistam em profissionais especializadas para gerir o local e manter a qualidade de vida dos condôminos
Com condôminos cada vez mais exigentes, administrar à moda antiga não é mais suficiente, dando espaço à soluções que visem sempre uma melhor qualidade de vida aos moradores e otimizem o funcionamento desses empreendimentos.
A pandemia foi um grande impulsionador para essas mudanças e, diante das inúmeras dificuldades, possibilitou a quebra de paradigmas para que moradores, antes receosos com a implementação de uma gestão profissional, abrissem caminho para novas empresas e especialistas que pudessem facilitar bastante o processo de gestão em um condomínios residencial.
Questões administrativas, financeiras, de convivência, regulamentações, normas, entre outros processos em um condomínio não são para amadores. Nas questões financeiras, é preciso ter um bom controle diário e responsabilidade na elaboração do orçamento anual aprovado em assembleia. Se não for bem elaborado trará, a curto prazo, déficit de caixa e será necessário usar as reservas, como o Fundo de Reserva, e dar ciência em assembleia ou fazer rateio extra junto aos condôminos, situação extremamente desagradável, já que pegará todos de surpresa. Infelizmente, condomínios administrados por pessoas que não estão capacitadas profissionalmente para exercer a função ainda são muito comuns, e esta estratégia é perigosa, pois certamente prejudicará investimentos, reformas e às vezes comprometerá manutenções necessárias.
No quesito convivência, é preciso ter jogo de cintura, imparcialidade, flexibilidade e um estudo em relação ao perfil dos moradores se fará necessário para a partir daí serem estruturadas as demandas.
Projetos que favorecem a economia, como redução no consumo de água, energia, gás, trazem bons resultados, mas somente poderão ser bem traçadas se forem feitas por um profissional especializado. Outras estratégias como a instalação de sensores de presenciais nos halls dos andares e nas garagens, campanhas de engajamento dos moradores para instalação de redutores de água nas torneiras e descarga, substituição de lâmpadas com reatores por leds, reuso de água (se for possível), atenção as horas extras etc, também costumam funcionar, mas planejamentos como estes levam tempo e dificilmente poderão ser concretizados por um síndico-morador.
Os condôminos estão cada vez mais conectados, antenados e buscam por processos e profissionais que facilitem, e evitem situações desagradáveis, em suas residências. Sistemas tecnológicos, síndicos profissionais e soluções inovadoras não são mais uma opção, além de trazerem também valorização para o patrimônio dos moradores, e impactarem diretamente na gestão financeira, permitindo um controle muito mais preciso com a massa de informações geradas pelos sistemas, além de demostrar maior organização e transparência.