Em 30 de novembro é celebrado o Dia do Síndico, figura de suma importância para a vida condominial, a pessoa responsável por representar os interesses dos moradores, bem como por zelar pela saúde financeira, segurança, manutenção e conservação do patrimônio comum. Com a difícil função de equilibrar todos esses pontos, nem sempre o síndico é a pessoa mais querida do prédio, mas algumas iniciativas do mercado estão conseguindo mudar essa impressão.
É o caso das empresas de Edmilson Barbosa, que utiliza a tecnologia da uCondo, startup e plataforma para gestão de administradoras e de condomínios, mantendo a organização e a boa relação com os moradores. Usar o app da uCondo foi um fator decisivo para diminuir a carga interna da Next, administradora de condomínios, e da Nox, gestora de condomínios. Afinal, as empresas atendem 46 prédios no Paraná e em Santa Catarina, com um total de 2.760 apartamentos, portanto, unir todos os recursos de comunicação em uma só plataforma foi a chave para gerir o fluxo de informações, documentos, avisos, contratos e tudo o que precisa ser compartilhado com os condôminos.
“Usamos a tecnologia a nosso favor para facilitar a circulação de informações, o que não deve ser confundido com um atendimento robotizado, impessoal. O condômino quer ser ouvido por alguém, ele não quer conversar com máquinas. Por isso nossa equipe tem duas pessoas conectadas ao app da uCondo full time para checar as mensagens, responder os moradores e acelerar as soluções dos problemas que surgem. O canal de comunicação é um só, mas na outra ponta temos um ser humano”, comenta o empresário.
Edmilson Barbosa é síndico profissional e tem outras três empresas no setor: a Controlla, sindicância profissional e auditoria condominial, a Otimize, reparos express para condomínios, e a Impulsiona, treinamento e capacitação condominial. Esta foi criada com o intuito de atender à demanda do mercado por síndicos profissionais, que evitam muitos desentendimentos entre os moradores. De acordo com a Associação Brasileira de Síndicos Profissionais (Abrassp), o país tem mais de 421 mil síndicos e apenas 21,8 mil deles têm formação especializada.
Também não é uma profissão que carrega o estigma do etarismo: a maioria dos síndicos profissionais (46%) tem entre 46 e 60 anos. Segue aquele ditado popular: nunca é tarde para aprender. Nas empresas de Edmilson, é comportamento padrão compartilhar a expertise com os clientes, mostrá-los como um síndico profissional atua e sempre incentivá-los a investir em educação condominial.
“Os condomínios têm um rateio maior que o faturamento de muitas pequenas e médias empresas no Brasil. É um volume financeiro muito elevado, que chega a milhões de reais por ano. Então, uma pessoa inexperiente não dá conta de administrar todo esse dinheiro. Por isso é importante se educar e, principalmente, chamar o Conselho do condomínio para participar da gestão, ser transparente, abrir os números e dar acesso a todas as informações aos condôminos para evitar desconfianças e problemas”, explica Edmilson.