A Superlógica acaba de lançar uma iniciativa inédita no setor com a criação do G10, um conselho com as maiores administradoras de condomínios do país com o intuito de debater o futuro do segmento.
O conselho é formado por 10 integrantes das maiores administradoras de condomínios de São Paulo que irão discutir com a empresa as prioridades para desenvolvimento de produtos e serviços, além de estratégias para solucionar os principais desafios do setor.
Integram o G10 em 2023 os representantes da Auxiliadora Predial, BBZ, DGT, GK Condomínios, Graiche, Habita, Manager, OMA, Robotton e Verti. Os membros do grupo devem ser atualizados a cada ano.
Metas
Durante a reunião, os representantes do setor destacaram três metas para impulsionar os negócios: em primeiro lugar, melhorar a satisfação dos síndicos e moradores com as administradoras. Em segundo, fomentar estratégias para aumentar a oferta de produtos e serviços para os condomínios e seus moradores e, em terceiro, a atração de novos condomínios para aumentar as unidades sob administração.
“[O G10] é muito producente, porque a gente acaba trocando experiências, discutindo problemas de mercado, quais são as necessidades das administradoras, das nossas empresas. E a gente pode trocar muita informação também entre os próprios concorrentes. [O conselho pode ajudar] implementando e conseguindo construir sistemas ou soluções que possam dinamizar e melhorar nossa atividade e nossos serviços”, afirmou José Roberto Graiche Júnior, vice-presidente do Grupo Graiche e presidente da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo) durante o encontro.
Carlos Cêra, CEO e sócio fundador da Superlógica, falou sobre a importância do grupo para a tomada de decisões corretas pela empresa e também influenciar o mercado. “O G10 será primordial para nos ajudar a criar as prioridades e estratégias para avançarmos juntos no mercado, oferecendo melhores produtos e serviços para casa, condomínio e vizinhança. Nós acreditamos que a relação da Superlógica com as administradoras de condomínios precisa ser simbiótica: um fortalecendo o outro. Por isso, não desejamos fazer nada antes de discutir com quem é mais importante para nós”, explicou.
Futuro do setor
Um dos tópicos de destaque foi a necessidade de haver mais indicadores do mercado de administração condominial, ajudando os gestores a tomarem decisões mais assertivas.
“O mercado das administradoras é o único que mede a empresa pela quantidade de condomínios e não pela lucratividade”, disse José Fernando, sócio-diretor da Robotton. Segundo o executivo, parâmetros de faturamento e saúde dos negócios são importantes para fazer com que o mercado avance, seguindo os melhores modelos e diretrizes. “O que não se mede, não se gerencia. Então, é preciso ter parâmetro”, acrescentou Petr Kolar, sócio-administrador da BBZ.
Além disso, Cêra apresentou caminhos para dar continuidade à digitalização e automação das operações do setor, como o aprimoramento dos serviços atuais e a assimilação do Gruvi, plataforma criada para ser um ecossistema de serviços para moradores.
“Achei o encontro muito produtivo”, disse Kolar, da BBZ. “Conseguimos sentir as ansiedades de alguns participantes para direcionar os rumos. Sem dúvidas, esse diálogo contínuo de integração com os dez elementos mais importantes e influentes da operação irá trazer soluções inacreditáveis, que ainda nem imaginamos”, disse.
“Na minha visão, o mais importante é que as administradoras tenham diferenciais e, para isso, contamos com empresas como a Superlógica”, comentou Arthur Chizzolini, da DGT administração de condomínios. “Esse é o caminho, a Superlógica tem oferecido diversas soluções e a tendência é que isso agrade condôminos e síndicos e, consequentemente, traga rentabilidade para as administradoras.”
Já na agenda, o segundo encontro deverá acontecer em novembro e, após isso, a ideia é reunir o G10 a cada seis meses. Para Cêra, apoiar a transformação do setor será bom para todo mundo, pois trará benefícios para quem está mais preparado, premiando a boa eficiência.
A Superlógica se compromete a aumentar a representatividade do G10 expandindo a participação para todas as regiões do país no futuro, uma vez que elas podem possuir necessidades e dinâmicas específicas. Em 2023, os participantes foram definidos por dois critérios: o número de unidades sob administração em São Paulo e o alto nível de engajamento. Esse processo deve mudar anualmente.
Para que todos possam se beneficiar das discussões, um relatório com o resultado da reunião será compartilhado com as demais empresas do setor nos próximos dias e em um evento da empresa que acontecerá dia 28 de novembro.