O dado é fruto da projeção realizada pela Lello, maior administradora de condomínios do Brasil e quinta maior do mundo, com base em informações levantadas junto ao mercado de incorporadoras e construtoras. Com isso, capital paulista ganhará 46 mil apartamentos.
Com essa ampliação do número de condomínios residenciais, a administradora alerta que será preciso ter atenção na hora de escolher um novo apartamento: o valor de investimento, localização, disposição e conservação dos cômodos e vagas disponíveis na garagem.
Outro ponto muito importante é analisar o perfil do condomínio, seja para a compra ou aluguel de um imóvel pois, o bom funcionamento da vida em comum entre os condôminos, a organização dos espaços compartilhados e a praticidade do dia a dia são requisitos essenciais para avaliar a qualidade dos serviços prestados por uma boa administradora.
Para a diretora de Marketing da Lello Condomínios, Angélica Arbex, o perfil do consumidor atual é diferente comparado há uma década. “As pessoas já entenderam que não é possível viver em uma bolha, uma ilha. Tudo que está em volta do seu apartamento importa tanto quanto o que você tem porta adentro. Escolher o ambiente onde você vai viver é um fator decisivo para o índice de felicidade que você vai ter em sua nova casa. E isto está nos detalhes e muitas vezes no que não pode ser percebido em apenas uma ou duas visitas”, explica a executiva que reforça que a escolha do condomínio não deve ser mensurada apenas pelo valor que cabe ou não no bolso do consumidor.
Angélica também destaca que é preciso pesar o que é oferecido e o quanto isso tem afinidade com o seu jeito de viver. “O condomínio deve ser um facilitador na vida do morador. E o quanto ele consegue agregar na rotina dos condôminos, fornecendo soluções para a dia a dia, é o que será levado em conta na hora de escolher o novo apartamento”, observa.
E para auxiliar quem está à procura de um novo imóvel, pedimos que a executiva elencasse cinco fatores essenciais para a escolha de um condomínio, seja para aluguel ou compra de um novo apartamento. Confira a seguir:
1. Conheça o condomínio
O primeiro passo é o mais importante. É preciso conhecer o condomínio e o que ele costuma oferecer aos moradores.
Conhecer significa perguntar, principalmente para as pessoas que não têm interesse direto na realização da transação imobiliária. Se você puder, converse com o zelador do condomínio. Faça perguntas sobre o perfil dos moradores. Descubra se é um condomínio com mais famílias ou com moradores sozinhos.
Outra coisa que ajuda é saber se por moradores são unidos, se fazem festas de natal, festas juninas. E observe as áreas comuns. Veja se existem iniciativas contemporâneas como hortas, por exemplo. Tudo isso vai te trazendo pistas sobre como é, de verdade, morar naquele lugar.
Se você adora animais, conheça as regras do condomínio. Pergunte sobre os espaços para pets. E se tem crianças, veja quantos espaços comuns são destinados a elas.
Assim, combinando a sua expectativa com o que o condomínio oferece, as chances de acertar são muito maiores.
2. Soluções em poucos cliques
Na correria do dia a dia, resolver um problema de forma rápida e prática é um diferencial. Por isso, é importante considerar uma administradora que preza por inovação e possa oferecer soluções digitais para questões comuns à rotina de uma vida condominial como: reserva das áreas comuns, acesso aos boletos e correspondências, participar de assembleias digitais, visualizar comunicados, autorizar entrada de visitantes, cadastrar seus veículos e se comunicar com a portaria.
3. Assembleias
Saber como funcionam é um ponto essencial. Quem mora em comunidade compreende a importância democrática de tomar decisões para o bem comum dos moradores. Uma responsabilidade necessária, que muitas vezes não consegue ser adotada por todos os condôminos.
Por isso, se for possível leia a última ata de aprovação de orçamento ou eleição de síndico no condomínio que você pretende morar. Esse documento dirá muito a você sobre o perfil dos moradores e pode te dar uma ideia de como poderá ser a relação com os seus futuros vizinhos.
4. Cotas e boletos
As cotas condominiais são valores cobrados mensalmente de cada condômino para arcar com as despesas comuns da vida em comunidade, como os serviços, manutenções e melhorias das áreas comuns do condomínio.
As despesas relativas às partes de uso exclusivo de um condômino não entram no rateio. Porém, há condomínios que conseguem unificar algumas despesas comuns como água e gás no valor total das cotas condominiais.
5. Soluções sustentáveis
Condomínios que contam com soluções que promovam a qualidade de vida, a formação de comunidades mais fortes e unidas e a responsabilidade ambiental têm ganhado visibilidade.
Entre as ações que pode implementar estão as hortas urbanas, energia renovável e economia de água que são um bom atrativo não só para o dia a dia do morador, mas também um ativo que agrega valor ao imóvel.