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    Home»Administração de Condomínio»Nova York e as lições sobre o futuro do mercado imobiliário corporativo
    Administração de Condomínio

    Nova York e as lições sobre o futuro do mercado imobiliário corporativo

    14 de dezembro de 20254 Minutos
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    Com Zohran Mamdani ocupando o cargo de prefeito de Nova Iorque se reacende o debate sobre o papel das políticas públicas no mercado imobiliário. Conhecido por defender o congelamento de aluguéis e a ampliação da regulação sobre o setor residencial, Mamdani representa um movimento de tensão crescente entre proprietários, inquilinos e o poder público. Esse tema, embora aparentemente distante, traz reflexões importantes também para o mercado corporativo do Brasil.

    Ainda que a pauta nova-iorquina se concentre no segmento residencial, ela evidencia algo que vale para todos os tipos de ativos imobiliários: o equilíbrio entre oferta, demanda e rentabilidade é profundamente influenciado por fatores externos, como o ambiente político, a regulação e a conjuntura econômica. Em outras palavras, o valor de um imóvel não está apenas na sua localização ou no seu padrão construtivo, mas também nas políticas e nas narrativas que moldam o contexto em que ele está inserido.

    Do ponto de vista de profissional dessa indústria, tenho observado isso de forma prática. Nos últimos anos, o mercado brasileiro passou a operar sob uma nova lógica. A alta dos juros, as incertezas macroeconômicas e as discussões sobre sustentabilidade e requalificação urbana passaram a influenciar diretamente as decisões de locação e investimento. Nesse cenário, compreender o ambiente regulatório e político deixou de ser um detalhe para se tornar uma parte essencial da estratégia de valorização.

    Tomemos como exemplo o caso de Nova Iorque: uma mudança na política de aluguéis, mesmo que restrita ao residencial, pode alterar o comportamento de investidores, impactar fundos imobiliários e afetar o fluxo de capital para novos empreendimentos. O reflexo disso pode ser sentido em todo o ecossistema urbano, incluindo o segmento corporativo. Em São Paulo, onde o mercado de escritórios é altamente competitivo e sensível às flutuações econômicas, antecipar essas tendências é uma forma de preservar valor e posicionar ativos de forma mais estratégica.

    Essa leitura de contexto é especialmente importante em um momento de redefinição dos espaços corporativos. O movimento global de “flight to quality”, em que empresas migram para edifícios mais modernos e sustentáveis, vem acompanhado de outro fenômeno: o “flight to efficiency”. Atualmente, não basta estar em um prédio de classe A ou A+. As companhias buscam eficiência energética, certificações ambientais e contratos flexíveis que lhes permitam reagir rapidamente a mudanças de mercado.

    Por outro lado, proprietários e investidores enfrentam o desafio de equilibrar retorno e competitividade. A vacância ainda elevada em alguns eixos de São Paulo exige criatividade na negociação, seja por meio de carências, incentivos ou adequações sob medida. Mas há um fator que, cada vez mais, se impõe como diferencial: a leitura do ambiente político e econômico. Quem entende o ciclo e antecipa possíveis mudanças regulatórias tem mais chances de proteger seu patrimônio e se posicionar de forma inteligente.

    O Brasil, embora com características distintas, não está imune a discussões sobre regulação e acesso à moradia. Em um cenário de tensões sociais e de busca por maior equilíbrio urbano, é provável que temas como uso misto, retrofit e incentivos fiscais para reocupação de áreas centrais ganhem força. E é aí que a experiência internacional pode servir de alerta ou de inspiração.

    Mais do que acompanhar as curvas do mercado, o setor imobiliário precisa aprender a dialogar com a política pública e com a cidade real. A valorização de um ativo, afinal, não depende apenas de metros quadrados: depende da capacidade de o investidor compreender o momento histórico em que está inserido.

    Em Nova York, uma eleição pode mudar o rumo do mercado. Em São Paulo ou no Brasil, talvez não estejamos tão longe disso.


    *Por Christofer Mariano, diretor de locações da RealtyCorp


    Luana Clara

    Jornalista e Head da Condo.news, professora de pós-graduação em Comunicação Estratégica e mentora em comunicação no StartupFarm
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