Amanhã é um dos dias mais românticos – pelo menos no Brasil – o dia dos namorados. A data, marcada pela troca de presentes e atividades especiais, também inspira muitas casais a pensar em um próximo passo e dividir o mesmo teto. E os dados comprovam isso: de acordo com o estudo da Ademi (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário) foram movimentados R$ 11 bilhões em aquisição de imóveis no Brasil em 2021, com um VGV (Valor Geral de Vendas) na faixa de R$ 99 bilhões – com destaque para o estado de São Paulo, com um volume de negócios de 30%.
E para auxiliar no sonho da casa própria, Priscilla Nicolellis, Coordenadora de Marketing da Creditú, fintech chilena especializada em oferecer crédito imobiliário, preparou uma lista com cinco dicas e orientações para realizar uma compra conjunta de imóvel:
Responsabilidade pela compra imóvel
A compra de um imóvel pode ser feita por mais de uma pessoa, um casal, e estes parceiros não precisam estar casados para a aquisição. Em um primeiro momento, a instituição financeira realiza uma análise dos documentos do casal para entender o cenário atual e disponibilizar (ou não) o crédito ou a condição do financiamento.
Forma de pagamento
O pagamento pode ser a parte mais assustadora na hora da compra do imóvel. Essa etapa demanda um bom planejamento financeiro para quem deseja assumir um investimento como este. Por isso, é importante que o casal tenha a partir de 10% do valor do imóvel para dar como entrada do financiamento.
Documentos necessários
Normalmente, para constituir um imóvel próprio, é solicitado RG e CPF, comprovante de residência, comprovante de estado civil (certidão de nascimento, de casamento), declaração de imposto de renda, comprovante de renda (holerites, extratos, etc) e comprovante de investimentos.
IPCA x IGP-M
Quando um imóvel é financiado, as parcelas podem ser corrigidas por alguns índices. Entre eles, os mais comuns são o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado o índice oficial de inflação no Brasil, e o IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), que abrange não só os preços que chegam na ponta final de venda, como também os do meio do processo. Isso faz com que as parcelas apresentem variações mês a mês e, não apenas nos imóveis, itens como arroz, combustível e materiais de papelaria também sofrem com esses ajustes.
Empréstimos corrigidos pela inflação é uma prática utilizada em outros países, e não apenas no Brasil. É importante estar atento a essas oscilações no momento da compra de um imóvel, já que eles podem interferir no valor final.
Processo de compra
Por fim, como é o processo de compra? Quais são as etapas? Quando recebo as tão esperadas chaves do imóvel? Normalmente o processo é padrão e não costuma mudar muito de uma instituição para outra, o que pode variar é o tempo que todo o processo leva.
A profissional indica ao casal considerar seis etapas:
- Envio da documentação pelo cliente;
- Análise de crédito;
- Emissão da carta de aprovação;
- Avaliação do imóvel por um engenheiro;
- Análise jurídica e
- Emissão de contrato com assinatura.