Com a inauguração do edifício Platina 220, na Zona Leste, a cidade de São Paulo volta para o Top 10 de prédios mais altos do país, ranking liderado pelo gigante One Tour (290 metros), de Balneário Camburiú, em Santa Catarina.
Com 190 quartos de hotel, 80 apartamentos residenciais, 50 salas corporativas e 19 lojas, o novo representante da capital paulista com 172 metros de altura e 46 andares, tornou-se o maior empreendimento de uso misto da cidade (comercial e residencial).
Pegando carona nessa lista de diferentões, o Apto, plataforma de lançamento imobiliário, mandou para a gente a lista abaixo, com cinco curiosidades sobre o mercado imobiliário deste ano, que vão desde áreas comuns instagramáveis e microapartamentos, a pagamentos feitos com Bitcoins. Confira:
Prédio mais alto de São Paulo
Com 57 mil m² de área construída, o Platina 220 ocupa um terreno de 6.418,52m² no bairro do Tatuapé, a cinco minutos da estação nas linhas 3 do Metrô e 11 e 12 da CPTM, além do Shopping Metrô Tatuapé e Metrô Boulevard Tatuapé. Na fundação, o edifício possui 11,2 mil metros cúbicos de concreto, além de 597,5 mil toneladas de aço e 338 estacas.
No bloco central, onde ficam 10 andares com 80 apartamentos, foram necessárias 112 betoneiras para instalar 49 estacas, com 873m³ de concreto e 600 toneladas de aço. Já na torre, que se estende até o 46º andar, são 3,2 milhões de toneladas de aço, além de 21 mil metros cúbicos de concreto.
Empreendimentos mais baratos e mais caros que aceitam Bitcoin
O Apto conta com 60 imóveis que aceitam a moeda digital como pagamento. Entre eles, o mais barato é o Do It Vila Olímpia, da incorporadora Riva, com metragem interna de 24m² e valor inicial de R$239,8 mil (referente a setembro/2022) e o mais caro é o MN15 Ibirapuera, da incorporadora Gafisa, de 339 metros quadrados, localizado no bairro Paraíso, em São Paulo.
Condomínios desenvolvidos para produção de conteúdo
O Nine 3134, nos Jardins, é um empreendimento que teve suas áreas de lazer projetadas para a criação de conteúdo em vídeo e imagem, sonho para todos os streamers e tiktokers.
Com estúdio equipado de SoftBox, Chroma Key, tripé, câmeras e camarim, além de sala imersiva para e-games, o condomínio em construção no bairro Jardim Paulista tem atraído atenção de gamers e influencers brasileiros.
Além disso, o The Brick, em Guarulhos, explora o conceito maker em todos os aspectos, bem além do mundo virtual. Os carros-chefe do empreendimento são a Master Kitchen – inspirada nas cozinhas profissionais dos mais famosos reality shows de culinária – e o espaço D.I.Y. – um atelier de artes para moradores explorarem a criatividade e o empreendedorismo. Há, ainda, a sala young maker – estúdio para youtubers e streamers, salão de beleza, coworking, spa, sauna, academia, salas de yoga, luta e escalada, piscinas, entre outros, nas mais de 30 áreas comuns do edifício.
Microapartamentos já passam de 250 mil unidades no Brasil
Desde o lançamento do menor apartamento da América Latina, o VN Higienópolis (10m²), a moda dos microapartamentos pegou de vez no Brasil, com mais de 250 mil unidades lançadas entre 2014 e 2021, segundo um levantamento da USP.
Para otimizar espaço, os novos studios e microapartamentos apostam em serviços na área comum do imóvel, como coworking, lavanderia e até cozinhas coletivas. A retomada das atividades presenciais de trabalho e estudo também contribuíram para a volta da população às metrópoles, priorizando a proximidade dos compromissos à metragem das residências.
Google oferece endereços digitais a moradores de Paraisópolis
Um sistema desenvolvido pelo Google possibilita a moradores de Paraisópolis, em São Paulo, assim como em Calcutá, na Índia, criarem endereços virtuais precisos para localizar entregadores de compras feitas em aplicativos e sites.
O código é gerado por geolocalização, utilizando latitude e longitude do usuário, fornecendo a localização exata no Google Maps – ferramenta bastante atraente em locais com ruas e vielas estreitas como estas áreas.