O carnaval de rua promete voltar com muita força neste ano. Os blocos devem atrair milhões de foliões, mas a alegria de muitos pode significar transtornos a prédios e condomínios nos locais por onde passam os cortejos. Uma das principais dores de cabeça para síndicos e administradores, neste período do ano, é em relação à segurança. A grande circulação de pessoas e a intensa entrada e saída de moradores e visitantes nos empreendimentos podem aumentar a vulnerabilidade dos edifícios.
“O síndico deve se informar sobre a rota dos blocos de carnaval, interdições de rua na região e traçar um plano de ação, sempre seguindo as orientações estabelecidas pelos órgãos públicos”, aponta Bruno Gouveia, coordenador da administradora de condomínios Cipa Síndica.
No caso de destruição de algum item dos prédios pelos foliões, Gouveia destaca que a responsabilidade é dos organizadores do evento. “Caso não haja retorno por parte dos responsáveis, deverá ser movida uma ação contra o órgão que autorizou o bloco. A prevenção também é importante. No caso da existência de canteiros, o ideal é o isolamento da área através de redes de proteção”, salienta.
Se houver a necessidade de gastos extras com o sistema de segurança e proteção não é necessária a convocação de reunião com os condôminos, se o condomínio tiver com dinheiro em caixa.
O representante da Cipa lembra que, nos casos em que a rua do condomínio for fechada por conta dos eventos carnavalescos, os moradores devem ter garantido pela prefeitura o direito de entrar e sair do local. “Geralmente, há uma comunicação da prefeitura informando como será o procedimento a ser seguido na região. Além disso, é de suma importância que os síndicos comuniquem aos moradores todas as observações necessárias sobre os procedimentos adotados durante o carnaval. Tal medida garante a segurança de todos”, finaliza.