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    Came do Brasil mantém projeção de crescimento no país mesmo com possível taxação dos EUA ao país

    20 de julho de 20258 Minutos
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    Líder mundial em produtos de controle de acesso no mercado de segurança e com filiais em mais de 20 países, a Came continua em franca expansão no Brasil. Ao projetar este segundo semestre, o diretor da unidade nacional da empresa, Marco Barbosa, manteve a projeção de crescimento expressivo nos negócios em 2025 na comparação com o ano passado. Porém, o CEO da companhia com sede em Indaiatuba (SP) admitiu preocupação com as consequências da possível taxação de 50% sobre os produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, anunciada pelo presidente Donald Trump, por meio de uma carta enviada ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 9 de julho, quando indicou que essa nova tarifa começaria a vigorar em 1º de agosto. 

    “A nossa perspectiva é de um segundo semestre excelente. Embora o mercado esteja com alguma cautela após esse novo tarifaço anunciado pelo Trump, continuamos trabalhando com a previsão de crescermos 50% no segundo semestre e 33% no ano, em relação aos mesmos períodos de 2024, com o nosso volume total de vendas e projetos até o término de 2025”, ressalta Barbosa. 

    Ao justificar o seu otimismo, o diretor da Came do Brasil lembra que, na primeira metade de 2025, a empresa já contabilizou um aumento de mais de 35% em seus negócios na confrontação com o ciclo inicial de seis meses do ano anterior. Além disso, o líder da filial da multinacional enfatiza que o panorama de violência vivido no território brasileiro, com patamares elevados de criminalidade, colabora para que os investimentos em segurança se mantenham altos mesmo com a política tarifária anunciada por Trump sendo colocada em prática, de fato, a partir do próximo mês. “Infelizmente, o nosso país ainda é inseguro e a sensação de insegurança permanece, independentemente do cenário econômico existente. Se olharmos os altos índices de violência, assim como não há proteção suficiente do estado para a população ao mesmo tempo em que a eficiência jurídica para punir os criminosos é lenta e, muitas vezes, errática, concluiremos que o mercado de segurança não deverá ser tão afetado no Brasil”, completa Barbosa. 

    Entretanto, é inegável que a economia brasileira como um todo será impactada em diferentes proporções se a tarifa de 50% dos Estados Unidos, aplicada na exportação dos produtos brasileiros ao país da América do Norte, começar a vigorar em agosto. Entre as possíveis consequências da sobretaxação ao Brasil está a desvalorização do real, impulsionada pela redução das atividades comerciais entre as duas nações e a consequente diminuição da entrada de dólares na economia nacional. Aumentos da inflação e da cotação do dólar, quedas nas vendas e do Produto Interno Bruto (PIB), além das perdas de bilhões que deixariam de ser arrecadados por causa do encolhimento do volume de exportações estão entre os efeitos previstos por diversos especialistas. 

    Possíveis guerra tarifária e retaliação ao Brasil preocupam Came

    Após ser surpreendido com a carta enviada por Trump no último dia 9, o presidente Lula afirmou que o governo brasileiro, caso seja realmente sobretaxado em 50% pelos Estados Unidos, reagirá por meio da Lei de Reciprocidade Econômica, aprovada pelo Congresso neste ano. A nova legislação permite ao país retaliar e suspender acordos comerciais em resposta às medidas unilaterais adotadas por uma nação ou bloco econômico que afetem a competitividade brasileira no mercado internacional. Ao abordar essa questão, o diretor da Came do Brasil vê o risco de as atividades comerciais da empresa em solo nacional serem prejudicadas em caso de retaliações norte-americanas. 

    “Existe uma preocupação latente. Se o Trump não recuar, a partir de 1º agosto há uma série de empresas que serão impactadas por essa taxação de 50%. O maior mercado consumidor da Came hoje está na Europa, enquanto nos EUA temos um volume de negócios que deverá começar a crescer mais nos próximos anos. E como a nossa unidade não tem uma comercialização direta hoje com clientes dos Estados Unidos e a maioria dos nossos produtos vem da nossa matriz, na Itália, não sofreremos com maiores consequências se o cenário atual não mudar. O problema é se o governo norte-americano começar a retaliar, por exemplo, ao pressionar outros países, que são seus parceiros comerciais, a deixar de fazer negócios com o Brasil. E se o nosso governo aplicar a Lei de Reciprocidade Econômica, o Trump poderá começar a escalar a tarifação ao nosso país, aumentando o imposto de 50% para 100%”, analisa Barbosa. 

    Especialista em segurança, o líder da filial nacional da Came teme que uma possível guerra tarifária com a maior potência econômica mundial desencadeie efeitos negativos nas suas relações comerciais com novos clientes estrangeiros ou com grandes empresas que já adquirem os seus equipamentos de segurança no país. “Os Estados Unidos é o maior consumidor de produtos do mundo e todos querem vender para os EUA. Há, por exemplo, muitos centros de distribuição, setor que hoje atendemos fortemente, que são multinacionais. E elas têm negócios com os norte-americanos que podem passar a ser afetados. A partir do momento em que ficarmos em uma situação de pressão deste país para que outras nações não façam negócios com o Brasil, o cenário poderá ficar complicado e precisaremos, sim, reavaliar nossos planos e projeções”, reforça. 

    O gerente de exportação e importação da Came, Edvandro Cezar, também admitiu certa apreensão com a possível taxação de 50% imposta pelo governo dos EUA ao Brasil e destacou outra possível consequência importante que a medida poderá provocar nas empresas, que é o corte de empregos. ”Qualquer risco de sanção americana é sempre uma grande preocupação econômica porque isso acaba, de fato, afetando a economia em linhas gerais. Mesmo com a Came não tendo um grande volume de negócios diretamente com os Estados Unidos, é preocupante porque essa sanção vai gerar, segundo algumas associações, o risco de perda, imediata, de mais de 100 mil postos de trabalho. E a gente tem muitos clientes que têm negócios diretamente com os Estados Unidos e que acabam sendo impactados. Então, isso gera preocupação, sim, mas ainda não dá para se saber o que poderá acontecer. A expectativa é a de que o Trump nos dê, assim como foi dado a outros países taxados recentemente, 90 dias de prazo e que, a partir daí, possamos nos ajustar para pelo menos termos um maior período de tempo para negociação”, ressalta o gerente. 

    Sucesso na Exposec e nova fábrica impulsionam a Came

    Em meio aos riscos especulados com a temida nova política tarifária que pode ser imposta ao Brasil, a Came continua fechando novos negócios, diversificando o portfólio de equipamentos disponibilizados no país e entregando projetos em ritmo crescente. E um dos motivos para a empresa projetar com otimismo o segundo semestre é o sucesso alcançado pela companhia na última edição da Exposec, a Feira Internacional de Tecnologia em Segurança realizada em junho, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Ao longo dos três dias de evento, captou diversos novos clientes e garantiu o aumento de suas receitas ao ampliar o alcance das atividades comerciais enquanto grande referência em controle de acesso no mercado de segurança.

    “Recebemos 3.500 visitantes em nosso estande nesta Exposec, um crescimento de 9% em relação ao número que recepcionamos na feira no ano passado. Estamos em contato com a maioria das pessoas que foram até lá e se interessaram pelos nossos produtos, sendo que alguns negócios foram orçados e outros já foram fechados”, celebra Barbosa, destacando também que os equipamentos mais procurados no espaço foram os de alta segurança, subsegmento no qual a Came teve alta de 20% nas vendas no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2024. 

    Para completar, o diretor da companhia revela que dois terços dos preparativos da empresa para começar a operar em uma nova fábrica, em Indaiatuba, já estão prontos. Montada por meio de um investimento previsto de cerca de R$ 3,5 milhões e com um espaço três vezes maior do que o da sua planta fabril atual, a estrutura permitirá que a unidade brasileira conte com um maior número de linhas de montagem de equipamentos, aumente o seu poder de armazenagem dos produtos e tenha melhor eficiência logística. “Creio que, até o final de agosto, vamos estar mudando para a nossa nova sede. Enquanto nos preparamos para esse processo de adaptação ao local, continuaremos operando normalmente, sendo que temos projetos de alta segurança que estão sendo entregues e são grandes, como, por exemplo, os que atendem a centros logísticos que são protegidos por bollards, garras de tigre (dilaceradores de pneus) e cancelas de segurança capazes de suportar impactos de até 70 toneladas”, reforça Barbosa. 

    O gerente de importação e exportação da Came, por sua vez, comenta o atual estágio das operações da empresa e enfatiza que o alto volume de vendas já acertadas para este semestre deixam a companhia tranquila ao vislumbrar os resultados que espera alcançar até o final de 2025, independentemente dos impactos que a possível taxação de 50% dos governo dos EUA ao Brasil poderá ter. “Eu também não vejo uma grande preocupação em relação ao crescimento para este ano, até porque muitos negócios já estão em andamento e foram contabilizados para a Came em termos de orçamento. Mas, é claro, precisamos esperar pelos próximos passos do cenário econômico porque essa possível medida do Trump gera preocupação, sim, em linhas gerais”, analisa Cezar.
     


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