Oi!
Prazer, eu sou Luana! Tudo bem com você?
Provavelmente você já leu vários textos meus aqui na Condo.News, e todos eles pautados no olhar da imparcialidade que o jornalismo exige, para que o conteúdo te dê informações necessárias para que você, de forma independente, tome uma decisão ou posição sobre o assunto apresentado. Mas, nesse texto que aqui escrevo, navegarei pelo habitat dos colunistas, o que me dá direito a carta da parcialidade, e me permite te convidar a olhar para um tema sob a minha perspectiva.
E o assunto escolhido para hoje é uma provocação: por que quando a mídia dá espaço para as mulheres falarem sobre as suas conquistas no dia 8 de março é sempre exaltando as dores ao invés das potências?
Faço essa pergunta porque eu duvido que os únicos saberes que essas profissionais, síndicas, executivas e empreendedoras tenham, sejam exclusivamente as limitações e obstáculos que enfrentam para ocupar o espaço que lhes é de direito.
Chega a ser ofensivo a gente reduzir os 365 dias de excelência e entregas que essas mulheres realizam em suas funções a um dia de celebração que foca em exaltar as dificuldades que todos nós já sabemos que existem. E o pior, sem propor um compromisso ou apresentar soluções para que mais nenhuma outra passe pelos mesmos percalços. Isso é sádico.
Por isso, aqui na Condo.news optamos em verdadeiramente comemorar a potência feminina durante toda semana de 8 de março, tirando-as do lugar de guerreiras e naturalizando no posição de líderes, dando espaço para que elas contem qual é o diferencial competitivo de uma mulher ocupando seu cargo no mercado condominial. Tudo isso escrito exclusivamente por mulheres.
E esse posicionamento para nós é mais que um discurso, é uma realidade pois o nosso time conta comigo na posição de head, a Dil como cohost da Condo.Live – e agora nossa mais nova colunista -, a Marcela, nossa social media, as jornalistas Helena, Marina e Simone, entre outras mulheres que compartilham diariamente por aqui o seu conhecimento, jornada e história como fontes especializadas em nossas matérias e autoras de artigos dos temas mais variados.
A construção de narrativas diversas, incluindo mulheres como referência de mercado, é o primeiro passo para a construção de uma sociedade mais justa e acessível para todos porque ao contar uma história, a gente naturaliza no imaginário coletivo essa realidade como regra e transforma um feito em possível. E eu sou um exemplo disso: optei por estudar jornalismo porque meu professor de língua portuguesa do ensino médio dizia na sala de aula para a turma, toda segunda, que tinha me visto no domingo no Fantástico – na época, a Glória Maria era apresentadora – e por eu escrever bem, deveria estudar jornalismo. E hoje estou aqui escrevendo para você.
Por isso, demos um viva a potência da representatividade feminina!
Feliz Dia da Mulher para nós!