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    Home»Manutenção Predial»Síndrome do edifício doente: saiba como identificar
    Manutenção Predial

    Síndrome do edifício doente: saiba como identificar

    16 de janeiro de 20235 Minutos
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    Ao entrar em algum prédio, você sentiu sintomas de reações alérgicas, como  coceiras na pele, no nariz e nos olhos, espirros, tosse?  Você pode  ter entrado em contato com um ambiente doente. A Síndrome do Edifício Doente, também chamada de SED, foi reconhecida pela primeira vez em 1982,  quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovou a morte de 34 pessoas e o contágio de outras 182 pela bactéria Legionella pneumophila por meio do ar interno de um hotel na Filadélfia, nos Estados Unidos. 

    SED é o nome dado  a relação de causa e efeito das condições de um ambiente interno/externo e os danos à saúde nas pessoas que estão no ambiente por longos períodos de dias, sendo causados por origem:

    • Químicas: substâncias presentes nos solos, lençóis freáticos e materiais como pedras, tijolos e concreto, além de materiais sintéticos e equipamentos;
    • Biológicas: que são bactérias, fungos, protozoários, artrópodes, vírus e excrementos de animais em geral, que podem contaminar o ambiente e surgem devido à falta de manutenção e limpeza adequada de aparelhos, infiltrações e vazamentos, além da não realização da dedetização periódica no prédio;
    • Físicas: iluminação, quantidade de ruídos, temperatura e umidade do ambiente que não são utilizadas ou reguladas de forma adequada;
    • Estruturais:  que diz respeito aos erros de projeto ou de execução da obra, além do uso de materiais inadequados ou de qualidade inferior. Isso faz com que o prédio tenha fissuras, rachaduras, vazamentos, entre outros problemas, que afetam diretamente os outros três fatores. 

    A microbiologista clínica Cinthya Miranda descobriu a SED quando ainda era professora. “Eu sou educadora há 12 anos e durante as aulas sempre observei o comportamento de alunos e colegas de trabalho, que frequentemente apresentavam  sintomas de reações alérgicas, coceiras na pele, no nariz e nos olhos, espirros, tosse. Descobri a síndrome ao pesquisar sobre fatores que poderiam estar prejudicando a saúde dos meus alunos, então encontrei inúmeros artigos científicos de pesquisadores dedicados a contribuir com a segurança e o bem-estar das pessoas que vivem ou trabalham em espaços compartilhados”, lembra ela que é CEO do Lab Hygie, laboratório que realiza a validação da limpeza profissional e controle microbiológico dos ambientes e superfícies.

    Cuidados com a  higienização nos condomínios

    A pandemia de Covid 19 acendeu o alerta sobre a importância de manter ambientes higienizados de forma correta. “Sabemos que é comum estarmos em contato com diversos micro-organismos causadores de doenças, não somente os vírus, como também as bactérias, fungos e protozoários, principalmente pessoas que trabalham diretamente com o público. Usamos ônibus, banheiros públicos, botões de elevadores, corrimões das escadas, casas de shows, cinemas, shoppings, hospitais, clínicas, entre outros. São nesses locais ou espaços compartilhados que circulam com mais facilidade certos micro-organismos. Nos Condomínios, sejam residenciais ou comerciais, temos profissionais de limpeza bem treinados para eliminar esses micro-organismos e garantir segurança e bem-estar aos condôminos?”, pontua Cinthya Miranda.

    A microbiologista e CEO do Lab Hygie, Cinthya Miranda

    Para a microbiologistas, os condomínios devem começar a pensar em oferecer um serviço de limpeza que vá além do básico.“É necessário oferecer aos condôminos um serviço de limpeza e promoção à saúde com profissionais capacitados,  submetidos a um aperfeiçoamento técnico continuado, capazes de entregar não somente um ambiente limpo, mas sadio”, diz Cinthya. E acrescenta: “Outra questão importante é o compartilhamento de estruturas, como tubulações, caixas de esgoto, água potável e águas pluviais que podem contribuir para a disseminação de micro-organismos causadores de doenças e pragas urbanas, que ocorre de forma involuntária, pois não basta um morador cuidar do seu ambiente quando todos demais estão conectados por estruturas comunitárias, mesmo que um determinado morador tenha hábitos de extrema higiene também poderá ser afetado pelas pragas de outras moradias. O síndico precisa se atentar as áreas comuns de um condomínio, porque são ambientes compartilhados, onde pessoas participam comumente, como hall de entrada, elevadores, salão de festas, academias, espaço gourmet, lixeiras, caixas d’água, caixas de esgoto e de águas pluviais e outros. Os ambientes compartilhados são apontados como importante reservatório de microrganismos, especialmente os multirresistentes”. 

    Síndicos demonstram  interesse pelo tema 

    Cinthya Miranda participou de um Workshop com a presença de vários síndicos, que aconteceu em Novembro, na Nova Tijuca e percebeu interesse dos profissionais  pelo assunto. “Tivemos um espaço para abordar o tema, apresentar os nossos serviços e conscientizar o público. Exatamente 42 síndicos nos procuraram solicitando uma inspeção sanitária nos condomínios sob a sua sindicatura, preocupados com as reais condições higiênico-sanitárias das áreas comuns”, diz. 

    A microbiologista explica que as visitas são realizadas por pelo corpo técnico da empresa  formado por uma bióloga, um biomédico e uma farmacêutica, que avaliam detalhadamente as áreas compartilhadas, avaliando o que pode colocar em risco a saúde dos condôminos e dos profissionais que colaboram com o funcionamento do condomínio. “Visita técnica é realizada sem custo algum e o nosso objetivo durante a visita é conscientizar e orientar o síndico e a sua equipe profissional sobre o relevante papel deles frente a prevenção de doenças e a promoção à saúde e segurança de todos, o que contribui direta e indiretamente com a sociedade”, afirma.

    Para a Cinthya, manter um ambiente saudável é mais uma dentre as diversas atribuições do síndico. “O artigo 1.348 do Código Civil enumera as atribuições do síndico, que em resumo, é adotar medidas de proteção à vida e à saúde dos Condôminos. Reconheço que alguns cuidados deveriam ter sido considerados em fase de projeto e construção mas outros podem ser controlados pelos síndicos e administradores, como a limpeza, qualidade da água, qualidade do ar, presença de pragas, umidade, proteção e segurança. E completa: “Para os moradores, a limpeza em condomínios promove, além de saúde, também valorização do imóvel. Condomínios limpos e higienizados passam uma ótima impressão a possíveis futuros compradores dos imóveis disponíveis para negócio. Ou seja, os condôminos ganham em saúde do corpo e do bolso”, acredita Cinthya Miranda.


    Simone Leite

    Jornalista com especialização em vigilância ambiental
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