Levantamento realizado pela administradoras de condomínio Cipa aponta que, entre os meses de janeiro e agosto deste ano, o serviço de água e esgoto comprometeu R$ 54,16 milhões dos condomínios da cidade do Rio de Janeiro. O estudo leva em consideração as mais de 1.300 unidades condominiais sob administração da empresa. Barra da Tijuca (R$ 7, 26 milhões), Tijuca (R$ 4,42 milhões) e Copacabana (R$ 3,56 milhões) são os bairros onde o nível de gasto registraram maior volume.
“O impacto da conta de água nos condomínios vem num crescendo. Tivemos aumento tarifário e as pessoas, muitas em home office, passaram a ficar mais em casa. Os síndicos precisam tomar medidas para conscientizar o morador e os funcionários quanto ao uso da água e, ao mesmo tempo, fazer um pente fino na estrutura do prédio para evitar e conter vazamentos. O esforço deve ser redobrado e incluir todos os envolvidos”, ressalta o gerente de Novos Negócios da Cipa, Bruno Queiroz.
A Zona Sul é região da cidade onde o gasto com água e esgoto é mais alto, com R$ 19,5 milhões. Em seguida vem a Zona Norte (R$ 15,4 milhões), Zona Oeste (R$14,2 milhões) e Centro (R$ 4,9 milhões).
Sustentabilidade no tratamento do esgoto
Os cuidados com o tratamento do esgoto são essenciais para a qualidade de vida de toda população. Mas, hoje, há soluções que além disso, levam a zero o impacto no meio ambiente, como é o caso das ETEs (Estações de Tratamento de Esgoto e Efluentes) sustentáveis, que utilizam as Eisenia Foetida, conhecida popularmente como minhocas californianas, e bactérias para implementar o trabalho sustentável no tratamento do esgoto.
“O sistema é 100% seguro tanto para os moradores do condomínio quanto para os operadores. Em nenhum momento existe armazenamento de esgoto bruto em tanques, nem necessidade de trabalhos em altura, reduzindo drasticamente riscos de acidentes ou de ações trabalhistas futuras contra os administradores dos condomínios. Se o cliente preferir a equipe Eisenia pode realizar a operação”, explica o engenheiro ambiental André Rinoldi.
De acordo com Rinoldi, enquanto as minhocas e bactérias são responsáveis por digerir a parte sólida do tratamento, a parte líquida é filtrada mecanicamente e passa por um sistema de cloro para a desinfecção. Dessa forma, o trabalho sustentável é feito por ser uma implementação de baixo custa, somada ao atendimento das normas ambientais e a entrega de um trabalho social acessível a diferentes classes sociais.
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