O calorão já bateu à porta desde o final do último inverno, está muito forte nesta primavera e deverá assim se manter para a estação mais esperada do ano, o Verão, que se inicia daqui a menos de dois meses. A opção para se refrescar nas piscinas é uma das mais tradicionais entre a população e isso também pode ser feito de forma saudável e sem comprometimento do meio ambiente.
Entre os sistemas não convencionais para tratamento da água de piscinas e com excelente custo-benefício está aquele com o uso do ozônio (O3). É muito viável do ponto de vista econômico, pois reduz a quantidade de produtos químicos normalmente usados em piscinas, além de ser um grande aliado tanto para a saúde de banhistas e esportistas como para a sustentabilidade ambiental em geral.
Além disso, o produto reduz sintomas desagradáveis como pele e cabelos ressecados, além de melhorar os quadros alérgicos que desencadeiam rinite, bronquite e asma. Há também efetiva melhora da qualidade de balneabilidade das piscinas e, por isso, entidades como clubes, hotéis, academias, colégios, clínicas e SPAs, além de proprietários de piscinas particulares e até mesmo em condomínios, passaram a optar pelo tratamento da água com o ozônio incorporado ao sistema.
Aliado ambiental
As vantagens da utilização do gerador de ozônio vão além das questões que envolvem a melhora na saúde, pois a opção é mais sustentável para o meio ambiente, já que ele vem do gás oxigênio e seu principal subproduto é o próprio oxigênio. Ou seja, é uma tecnologia muito mais limpa para o tratamento de água.
Redução de custos
Já a economia com uso de produtos químicospode chegar a até 70%. “No sistema tradicional, o cloro é diluído entre 3 e 4 gramas por metro cúbico de água. No tratamento com gerador de ozônio, o uso de cloro passa a ser de apenas 1 grama por metro cúbico de água. O equipamento é muito econômico, 100% elétrico e gasta por mês o equivalente a uma pequena lâmpada de 60 Watts”, explica Leonardo Heise, gerente de marketing da Panozon, empresa especializada na aplicação do ozônio para piscinas.
Além disso, o gás é ainda um oxidante mais poderoso que o cloro e a opção é claramente benéfica para um maior bem-estar e saúde das pessoas. “Além disso, ele é um tratamento sem sal, reduz o uso de produtos químicos, automatiza a piscina, ajuda a eliminar mais rapidamente microrganismos, bactérias, fungos e algas da água, conferindo uma sensação de nadar em uma água muito mais leve e natural. A piscina também fica mais estável, principalmente em época de chuvas como o verão”, complementa Heise.
Jozicrey Salgado é professor de natação e proprietário de uma academia de natação na cidade mineira de Timóteo e utiliza ozônio para tratamento da piscina local desde 2016. Segundo ele, os alunos que tinham alergia ou reclamavam de produtos químicos hoje fazem atividade física na piscina sem desconfortos. “Além da qualidade da água, que é fantástica, houve redução de produtos químicos que são nocivos à nossa saúde. As pessoas que tinham alergia e não entravam nas piscinas, até mesmo alguns clientes que reclamavam dos produtos químicos, hoje fazem atividade física sem adquirir essas alergias”, destaca Salgado.
A adoção do ozônio também tem contagiado, em função dos resultados positivos, profissionais que tratam piscinas, como Felipe William, piscineiro em São Miguel Arcanjo, São Paulo, que elogia a praticidade e qualidade para manter piscinas, por meio desse sistema, sempre em ótimas condições. “Eu comecei em 2015 com tratamento de piscina, aparentemente só com piscinas com uso de cloro, que é o que o pessoal está mais acostumado a usar. De um ano para cá eu comecei a trabalhar com gerador de ozônio e por experiência própria, é custo-benefício. Eu indico super bem esse produto. Por experiência própria de estar fazendo a limpeza da piscina, a manutenção e o tratamento, também estou bem satisfeito”, aponta William.