Facebook Twitter Instagram
    Condo.news Condo.news
    • Home
    • Assuntos
      • Institucional
      • Notícias do Mercado
      • Manutenção Predial
      • Finanças
      • Inovação e Tecnologia
      • Administração de Condomínio
      • Direito Condominial
      • Vida de síndico
      • Vida em condomínio
    • Condotechs
    • Colunistas
    • Orçamento de serviços para condomínio
    • Financiamento para condomínio
    • Condo.News Summit
    Condo.news Condo.news
    Engelink
    Home»Administração de Condomínio»Pensando coletivo, pensando melhor: acessibilidade em condomínios
    Administração de Condomínio

    Pensando coletivo, pensando melhor: acessibilidade em condomínios

    21 de março de 20225 Minutos
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn WhatsApp Telegram Email

    Prover acessibilidade aos moradores, permitindo que aqueles com necessidades especiais consigam, entrar e sair de seus apartamentos, ou circular nas dependências sociais ainda é uma grande questão quando falamos de condomínios.

    A pauta ganhou força no ano de 2020, quando a lei de acessibilidade em prédios residenciais passou a ser regulamentada, exigindo que os novos empreendimentos imobiliários façam uso de meios de acessibilidade nos ambientes de uso comum.

    As normas se aplicam a construção de novos prédios residenciais e para obras de adequação nos setores, no intuito de contribuir para a mobilidade de alguém que possui algum tipo de deficiência.

    Suelen Corrêa, filha de Suzane Corrêa, residente de um condomínio na zona oeste do Rio de Janeiro, afirma que após sua mãe, já idosa, ter contraído o vírus da COVID-19, começou a apresentar ainda mais problemas de locomoção. 

    “Minha mãe que sempre foi uma mulher ativa, mesmo aos seus 74 anos, hoje encontra dificuldade para se locomover dentro do condomínio para atividades simples como comprar pão”, afirma.

    Ela conta que no condomínio onde residem, as rampas de acesso não estão distribuídas em todas as áreas comuns do ambiente, fazendo com que muitas das vezes a mãe solicite ajuda para subir alguns degraus de escada ou até mesmo tenha que fazer um trajeto muito mais longo para chegar ao destino.

    FORMAS DE CUMPRIR A LEI DE ACESSIBILIDADE EM CONDOMÍNIOS

    Cadeirantes, pessoas que fazem uso de equipamentos específicos para a locomoção, como bengalas e andadores, mulheres grávidas ou com crianças de colo, cegos, surdos e até mesmo pessoas que estão temporariamente com a mobilidade limitada se encaixam no vasto grupo daqueles que precisam ir e vir diariamente nos condomínios. Por isso, os síndicos e administradoras de condomínios devem investir em adaptações necessárias que promovam meios de acessibilidade para todos.

    A fisioterapeuta carioca Dábini Senne, acredita que a falta de acessibilidade nos locais é extremamente perigosa, já que obriga pessoas com deficiência a buscar rotas e formas alternativas de locomoção, trazendo assim, inúmeros perigos físicos para si. Além de ser um fator  extremamente limitante com o livre arbítrio do cotidiano do cidadão. 

    Já o síndico Rubens Santos, 53, conta que no condomínio onde ele administra é convocada uma assembleia anual para a aprovação de novos gastos. Mas que deixa em aberto para que os condôminos levem a demanda sobre acessibilidade para as reuniões e assembleias, retratando questões legais e sociais e debatendo questões como orçamento de obras.

    O censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirma que o Brasil detém aproximadamente 46 milhões de pessoas com deficiência (PCDs).

    Ainda que seja um contingente significativo, grande parte dos condomínios apresenta uma carência de recursos básicos de acessibilidade, como calçadas rebaixadas, corrimão, rampas de acesso e portas mais extensas. 

    A arquiteta Evelyn Martins, do grupo Nóz Arquitetura, afirma que é imprescindível observar o estado de manutenção e se atentar às prioridades a serem implantadas no condomínio, como: vagas de garagem, manutenção ou implantação de rampas, acessos devidamente sinalizados e conservação do solo. “É importante que os espaços de acesso sejam adaptados para permitir a livre circulação de cadeirantes, por exemplo.”

    Apesar de acreditar que os edifícios têm se atentado mais a essa questão, a arquiteta acha que ainda há muito trabalho a ser feito.

    A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) promove algumas recomendações técnicas para tornar mais acessível às áreas sociais de construções mais antigas.

    Passagem e movimentação

    Os pisos devem ter a superfície regular, rígida, consistente e antiderrapante perante qualquer circunstância, não causando oscilação em objetos com rodas (carrinhos de bebê e cadeira de rodas).

    Desníveis e desenhos que possam chamar a atenção na superfície do piso devem ser evitados, pois causam sensação de insegurança.

    Garagem

    As vagas destinadas aos veículos de pessoas portadoras de deficiência devem seguir algumas recomendações:

    • Sinalização com o símbolo internacional de acessibilidade;
    • Prover um espaço extra de circulação a partir de 1,20 m de largura;
    • Ter faixas que possibilite o acesso de cadeiras de roda  das rampas as calçadas.

    Dispositivos de segurança em portas de acesso

    Os dispositivos instalados em portas de acesso devem ter uma altura entre 0,90 m e 1,10 m da superfície. Já para os instalados no sentido de varredura da porta à altura deve ficar em 0,80 e 1,00 m do local de abertura.

    Para as portas que contam com sensores de movimento, o tempo deve ser ajustado para atender a necessidade do morador, para que o dispositivo impeça o fechamento da porta na pessoa deficiência ou mobilidade limitada.

    Sinalização tátil e visual

    Cores contrastantes devem ser aplicadas nos degraus das escadas, espaçando entre 0,02 m e 0,03 m de largura. Tal sinalização pode ser limitada a projeção de corrimãos laterais, a partir de 0,20 m de extensão.

    A sinalização do piso pode ser para alerta ou direcional. Também com cores contrastantes, sobrepostas nos pisos já existentes. Assim, as pessoas com deficiência de visão conseguem se locomover com mais segurança nas áreas comuns dos prédios.

    Evidenciar que o local é acessível para pessoas com necessidades especiais

    O símbolo internacional de acesso deve estar presente nos equipamentos urbanos e edificações, evidenciando a acessibilidade no local.

    Voltada para o lado direito, a figura deve estar fincada em um local notório ao público. São utilizadas principalmente nos seguintes locais, quando acessíveis:

    • Entrada, vagas e áreas de estacionamento veicular;
    • Embarques e desembarques acessíveis;
    • Sanitários;
    • Saídas de emergências.

    Pedro Mattos

    Pedro Mattos é jornalista, turismólogo e professor por formação. Pós-graduando em comunicação e marketing, com experiências profissionais que se articulam no campo da comunicação, produção de eventos socioculturais, turismo de lazer e educação. Pedro, que também é autor, possui um conto publicado no livro “Conta forte, Conta alto - contos inspirados nas canções de Martinho da Vila”, da editora Funarte.
    View all posts
    Acessibilidade administradoras de condomínios bem-estar condomínio destaque direito condominial idoso em condomínio inclusão lei lei de acessibilidade em prédios residenciais Manutenção Predial PCD saúde síndico sociedade vida em condomínio
    Compartilhar. Facebook Twitter LinkedIn WhatsApp Telegram Email
    Artigo AnteriorRadar Síndico: As mais lidas da semana
    Próximo Artigo Como usar, de forma consciente, a água em condomínios

    Posts Relacionados

    Superlógica patrocina episódios no podcast “O Síndico”

    18 de maio de 2025

    Zuk e Itaú Unibanco promovem leilões com mais de 195 imóveis

    17 de maio de 2025

    Como serviços pay per use valorizam condomínios

    17 de maio de 2025

    Comentários estão fechados.

    Cadastre-se e receba as novidades da Condo.news

    Fique por dentro das notícias e informações sobre condomínios.

    Últimos posts

    Superlógica patrocina episódios no podcast “O Síndico”

    18 de maio de 2025

    Zuk e Itaú Unibanco promovem leilões com mais de 195 imóveis

    17 de maio de 2025

    Como serviços pay per use valorizam condomínios

    17 de maio de 2025
    Racme

    O melhor portal de conteúdo para síndicos e gestores de condomínio.

    Facebook Twitter Instagram YouTube LinkedIn RSS
    Últimos posts

    Superlógica patrocina episódios no podcast “O Síndico”

    18 de maio de 2025

    Zuk e Itaú Unibanco promovem leilões com mais de 195 imóveis

    17 de maio de 2025

    Como serviços pay per use valorizam condomínios

    17 de maio de 2025
    Categorias
    • Administração de Condomínio
    • Condo.News Summit
    • Condotechs
    • Direito Condominial
    • Finanças
    • Inovação e Tecnologia
    • Institucional
    • Manutenção Predial
    • Notícias do Mercado
    • Vida de síndico
    • Vida em condomínio
    © 2025 Condo.news. Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para buscar. Clique em Esc para cancelar.