Ainda pouco observada na hora de construir ou reformar, é preciso ter atenção especial em relação às tubulações e buscar itens certificados e seguros para construções que protejam não apenas a obra, mas também a saúde das pessoas. A pandemia causada pelo COVID-19 acentuou ainda mais a importância de avaliar e priorizar itens que ofereçam segurança e sejam resistentes à proliferação de micro-organismos nocivos à saúde.
Uma boa opção são as tubulações produzidas em material polivinil clorado (CPVC), da mesma família do cloreto de polivinil (PVC). Apesar da semelhança no nome e nos tipos de produtos disponíveis, o CPVC apresenta maior resistência a fatores como temperatura, pressão e impacto.
Além de todos os benefícios estruturais e técnicos, os tubos produzidos com CPVC apresentam também, um dos menores índices de crescimento bacteriano do mercado, estando entre os materiais mais seguros no quesito saúde. As tubulações produzidas com componentes metálicos geram condensação, fornecendo um ambiente propício para o desenvolvimento de mofo e outros tipos de microrganismos nocivos para a saúde humana, como é o caso da Legionella pneumophila.
A Legionelose é uma infecção não contagiosa contraída através da inalação de partículas de água contaminada com a bactéria Legionella e podem provocar uma pneumonia atípica. “A chave para a resistência do CPVC no quesito contaminação é o baixo potencial para a formação de biofilmes bacterianos, compostos por comunidades de micro-organismos que se aderem à superfície do tubo, com uma camada protetora que os torna resistentes ao fluxo d’água na tubulação”, diz Isabel Alencar, Gerente de Vendas Indiretas da Lubrizol.
“É importante que engenheiros, imobiliárias e proprietários se atentem aos materiais escolhidos para compor a estrutura de tubulação do imóvel. Passou o tempo em que apenas os confortos térmico e acústico eram considerados os principais fatores na hora da escolha das tubulações”, reforça Isabel.