O processo de avaliação do imóvel, independente da finalidade para que ele será utilizado, é indispensável. Áreas comuns, de lazer, privadas, corredores e elevadores devem passar por inspeções e ter suas condições checadas.
Garantindo uma maior seguridade dos seus moradores e benefícios a gestão do síndico, a autovistoria predial é umas das principais ferramentas auxiliadoras de uma boa administração, saber da sua devida importância e como um bom processo é realizado pode trazer diversos benefícios a um planejamento de gestão no dia a dia.
O que é autovistoria?
A autovistoria é um procedimento que tem como objetivo avaliar questões de uma edificação, analisando pontos de segurança, funcionalidade, conservação e condições técnicas daquele edifício ou conjunto de instalações. Sendo uma obrigação da propriedade imobiliária prevista por lei, a realização periódica é indispensável e caso não seja desempenhada regularmente, o imóvel fica sujeito a multas.
Seu grande objetivo é alinhar junto com a administração sobre as possíveis necessidades prediais, onde através da avaliação feita por profissionais qualificados, irá informar sobre problemas ou imprevistos que possam ser prevenidos de forma ágil e eficiente, permitindo realizar reparos antes que sejam intensificados.
Marcelo Guimarães de Moura, sócio proprietário da MWF Engenharia, empresa especializada em serviços de perícias de engenharia, relatórios e pareceres técnicos e laudos e vistorias, informa que uma boa autovistoria é baseada grande parte aos conjuntos de requisitos da norma de desempenho NBR 15.575, de acordo com Marcelo “Em vista da a NBR 16.747, a abrangência da avaliação de desempenho na autovistoria predial deve considerar, no mínimo o seguinte subconjunto de requisitos dos usuários: segurança estrutural, prevenção contra incêndio, proteção no uso e na operação, habitabilidade, estanqueidade, saúde, higiene e qualidade do ar, funcionalidade e acessibilidade, sustentabilidade, durabilidade, manutenibilidade” afirma.
Como uma forma de referência futura, todos os documentos gerados nas inspeções devem ser arquivados e guardados pelos responsáveis da gestão. Após a realização feita por profissionais, é elaborado um documento conhecido como “Laudo Técnico” onde é emitido junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) a Anotação de Responsabilidade Técnica.
Dentro da área de Engenharia temos alguns segmentos que são responsáveis pela atividade da autovistoria, Marcelo Guimarães destaca que, dentro da sua empresa, MWF Engenharia, alguns dos ocupantes responsáveis pela execução do serviço são:
- Engenheiro Civil;
- Engenheiro Eletricista;
- Engenheiro Mecânico;
- Engenheiro de Segurança do Trabalho;
- Arquiteto.
Já os tipos de vistorias realizadas no mercado são:
- Vistoria de recebimento de imóvel;
- Vistoria de quadro elétrico nr 10;
- Autovistoria do corpo de bombeiro (AVCB);
- Vistoria cautelar de vizinhança;
- Vistoria para laudo estrutural.
Evitando a deterioração precoce, aumentando vida útil e a valorização do patrimônio confiado à administração, os serviços de supervisão são destacados em diversas áreas, sejam elas coletivas ou privadas do estabelecimento, os serviços envolvem:
- Estruturas;
- Impermeabilização;
- Instalações hidráulicas e elétricas;
- Revestimento externo em geral e fachada;
- Áreas privativas;
- Sistema de gás natural;
- Playground;
- Piscina;
- Elevadores;
- Climatização;
- Escada de emergência;
- Exaustão mecânica;
- Sistema de combate a incêndio;
- Sistema de para-raio (SPDA)
Tendo seus serviços sendo fiscalizados pela Prefeitura, CREA e Corpo de Bombeiros local, edifícios que tenham a partir de três pavimentos ou possuam reunião sociais devem realizar a fiscalização periódica. Com a lei carioca sendo fundamentada em 2013, vistorias em empreendimentos residenciais, comerciais e de pertencentes ao Estado englobam a categoria de imóveis que necessitam de supervisão.
Possuindo diferentes periodicidades conforme a idade da propriedade, a lei municipal do Rio de Janeiro determinou tempos diferentes para a realização de inspeções, onde foi generalizada o tempo de a cada cinco anos para os imóveis após a emissão do habite-se. Já edifícios com mais de 30 anos, devem ser fiscalizados a cada três anos e aqueles que possuem 50 ou mais de existência são verificados a cada dois anos. De acordo com o sócio proprietário da MWF Engenharia, estão excluídos dessas legislações os empreendimentos residências uni ou bi familiares.
Em casos em que necessitem de obras ou manutenção que sejam essenciais para o bom desempenho e segurança dos seus usuários, Marcelo Guimarães, destaca as diferenças das necessidades e do tempo que devem ser realizadas. Segundo ele, tudo depende do tipo de manutenção que foi detectada a ser feita, onde são especificadas suas urgências e distinguidas em três níveis, sendo eles: emergência, urgência e melhorias.
- Emergência: são aquelas que demandam ação imediata, porque a demora coloca em risco a edificação e os usuários;
- Urgência: são aquelas que demandam um plano de ação, a curto tempo, pois quanto mais o tempo passa, mais a saúde e a segurança da edificação e do usuário ficam comprometidas.
- Melhorias: Essa demanda requer um monitoramento periódico, o gestor poderá fazer uma planilha de benfeitorias necessárias para conservação, evitando o desgaste ou se deteriore.
Com uma equipe multidisciplinar, com vivência na elaboração de projetos residenciais, comerciais e possuindo serviços que vão além da autovistoria, o time da MWF Engenharia tem atuação em diversos campos. Especializados em cálculo estrutural, engenharia de segurança do trabalho, ambiental e saneamento básico, orçamentista e engenharia diagnóstica, os serviços oferecidos pela empresa abrange reformas e construção de todos os tipos de imóveis, gerenciamento de obras terceirizadas, com seu exercício sendo baseado em Leis e Normas da ABNT, a empresa tem como intuito oferecer o melhor serviço baseando-se em segurança e responsabilidade junto com conhecimento, experiência e inovação tecnológica.