O cuidado com as fachadas prediais é uma prática essencial para garantir não apenas a beleza do edifício, mas principalmente, a segurança e o bem-estar da sociedade. Quando essa manutenção não é realizada ou é realizada de forma incorreta, diversos riscos podem surgir para a sociedade como um todo.
Em primeiro lugar, as fachadas mal conservadas podem representar um perigo iminente, podendo chegar ao ponto de desplacamento do sistema de revestimento ou parte dele, colocando em risco a vida dos moradores da edificação e dos transeuntes que circulam nas proximidades. Nas áreas onde a densidade populacional é elevada, esse risco se torna ainda mais alarmante, uma vez que um evento desse tipo poderá resultar não apenas em danos materiais, mas também em ferimentos ou até fatalidades. A falta de manutenção também pode levar ao surgimento de infiltrações, comprometendo a estrutura do prédio e gerando problemas de saúde, devido ao bolor, mofo e umidade acumulados.
Outro risco para a sociedade é a estética urbana, já que fachadas sujas e mal conservadas afetam a qualidade de vida dos moradores e prejudicam a imagem da cidade. Isso pode impactar na valorização imobiliária e no bem-estar geral da população. As fachadas das edificações devem ser lavadas a cada 03 anos, pois estão sempre expostas às intempéries e agressões constantes.
A manutenção inadequada das fachadas dos edifícios representa riscos concretos e abrangentes para a sociedade. Desde a segurança dos indivíduos até o impacto econômico e estético nas cidades, é imperativo que medidas preventivas sejam adotadas e que a importância de uma boa gestão de manutenção seja reconhecida.
É de extrema importância que as manutenções das fachadas sejam realizadas com empresas especializadas em revestimentos. Investir em programações regulares de manutenção não é apenas uma necessidade técnica, mas também um compromisso com a segurança, a estética e a qualidade de vida urbana.
Os custos de uma obra de manutenção tendem a aumentar muito quando são adiados ou simplesmente negligenciados. A manutenção corretiva custa em média cinco vezes mais que o valor de uma manutenção preventiva. A prevenção será sempre o melhor caminho e terá um custo bem menor.
*Por Mairton de Santos de Souza, Professor da Pós-Graduação na Faculdade INBEC