Solução sustentável e de construção rápida, os containers são modulares e podem receber todos os acabamentos de uma casa de alvenaria, como o revestimento vinílico que têm estas mesmas características, com a vantagem de contribuir para o conforto térmico beleza do interior. Em Pernambuco, a Agemar Infraestrutura Logística, comercializa módulos habitáveis desde 2001 sendo precursora no segmento de venda e locação. E a partir de agora passou a entregar as unidades como o revestimento vinílico.
“Conhecemos os vinílicos da ePiso quando a empresa criou seu Centro de Distribuição em Recife. Nossa empresa passou a cuidar da infraestrutura de logística e distribuição dos revestimentos e ao conhecer melhor a qualidade e diversidade da marca passamos a usar nos nossos projetos”, conta Roberto Cunha Jr, diretor da empresa.
O container, que originalmente é usado para transportar carga, apresenta uma estrutura metálica, de aço, rígida e resistente. Graças a essa estrutura firme é possível construir residências unindo lado a lado ou até mesmo empilhando. Essa ideia surgiu em 1987, quando Phillip Clark registrou a patente das casas contêineres nos EUA, mas há notícias de pedidos de patentes em 1850 que tinham o objetivo de transformar vagões antigos de trens em restaurantes.
A construção desse tipo de habitação costuma apresentar uma economia de 15% a 30% em relação a de alvenaria. O custo de um container habitável fica na faixa de R$1.200,00 a R$ 1.500,00/m².
Em função de ser fabricado com aço de alta qualidade e muita resistência, a reciclagem não é uma opção, pois a energia utilizada para derreter o aço é gigantesca. Portanto, a melhor opção é reutilizar transformando-os em casas, lojas, cafeterias, hospitais, hotéis, prédios, entre outros. Arquitetos e engenheiros do mundo inteiro descobriram o potencial ecológico em utilizar contêineres como habitação. Da mesma forma, dão preferência ao revestimento vinílico, por ser feito com matéria prima reciclável e que pode ser reciclada.
“Nossos containers habitáveis podem ser totalmente customizados, atendendo às necessidades de cada projeto, tanto na composição com diferentes módulos como aliando a alvenaria num conceito e solução turn key. Dependendo da complexidade do projeto, a unidade poderá ser entregue em menos de 30 dias”, explica Roberto.
Morar sustentável
A reutilização dos containeres contribui para menos emissão de carbono no mundo, reduz o desperdício de materiais, de água e energia, além de desocupar o local onde o contêiner estava sendo guardado e sem uso e dar-lhe uma utilização muito mais eficiente. “Outra vantagem é a possibilidade de levar o contêiner de um lugar para o outro, quebrando o paradigma de ficar preso a um só lugar quando se adquire um imóvel, o que oferece muita liberdade”, completa.
Assim esta também é uma forma de arquitetura “plug-and-play” por sua característica modular com aparência industrial e muito prática. A construção é muito rápida, reduzindo custos. Um escritório ou casa container não precisa de partidos estruturais nem tão pouco de acabamentos na fachada.
O que observar na hora de comprar uma casa container?
- Para fazer projetos de casas container é necessário que o lote tenha no mínimo essa medida somada às distâncias estabelecidas legalmente entre vizinhos, recuo e áreas permeáveis.
- Como em qualquer obra, quanto mais plano o terreno for, mais barata e rápida será a construção. Além disso, verifique os possíveis acessos disponíveis, pois a casa container será transportada até o local por um caminhão e descarregada por um guindaste.
- A casa container é mais suscetível ao calor e ao frio, por isso é indispensável investir em revestimento térmico, como lã de pet, lã de vidro ou lã de rocha. Para deixar mais aconchegante, evitando o uso de ar condicionado ou aquecedores. Por isso, o projeto deve também levar em conta a posição solar e contar com planejamento de aberturas para a circulação de ar.
- Qualquer tipo de container pode ser reaproveitado, porém a NR-18 determina a realização de testes para garantir que não há nenhum tipo de contaminação, riscos químicos ou níveis de radioatividade nas peças transformadas.