Quando se fala em tecnologia para o fortalecimento da segurança de condomínios residenciais e comerciais, a primeira palavra que vem em mente dos síndicos é custo. Mas, nem sempre isso é verdade. Há três anos, o Grupo GR, empresa de segurança privada, apostou nos drones como ferramentas de patrulhamento e conseguiu, além de reduzir em até 40% os custos em relação a um posto de vigilância 24 horas, aumentar a capacidade de alcance, pois o equipamento fornece imagens em alta resolução, sem chamar a atenção para o monitoramento realizado.
“Podemos usar drones com câmeras 4K com zoom, câmeras térmicas, drones auto recarregáveis ou até drones cabeados. Para voos noturnos podemos usar desde drones 4K com zoom, equipados com holofotes de alta potência, a câmeras termográficas de alta resolução. O sistema que usamos permite voos automatizados, com mínima intervenção do operador. O voo segue velocidade, altura, posição das câmeras e pontos pré-determinados”, explica Ricardo Bacci, Head de Soluções em Serviços e Sistemas de Segurança Eletrônica da empresa.
Benefícios para condomínios
Além da redução de custos e ampla cobertura, Bacci aponta outras vantagens como velocidade de resposta, amplitude de visão, consciência situacional e preservação das pessoas em situações de risco. “A receptividade para esta nova tecnologia ainda depende dos clientes entenderem que o uso profissional de drones é bem diferente do uso recreacional, com equipamentos não-profissionais de voo manual. Por isso, ao implementá-lo em um condomínios deve ser precedida de algumas medidas técnicas e legais, como Relatório de Vistoria Técnica do local, Planejamento de Risco Operacional, Avaliação de Risco Operacional, Procedimentos Operacionais Padrão, Registro da Aeronave junto à ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil -, Seguros, Ofícios de Anuência de Aeródromos/Aeroportos, Ofício ANAC e pedidos de vôos ao DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo -, entre outros”, enfatiza.
Cobertura humana
Os drones são patrulhados por uma equipe de agentes de segurança, para a qual fornece, em tempo real, ameaças de segurança e situações de emergência. “Nossos operadores são treinados para interferir apenas em situações não previstas. Normalmente não são eles que escolhem por onde voa o drone, a que altura, velocidade e ainda para onde as câmeras ficam apontadas. A solução tem mais encaixe onde existem grandes áreas a serem protegidas, com necessidade de security e de safety”, esclarece Bacci.