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Na Lupa: como adaptar prédios corporativos a novas formas de trabalho
As tendências da arquitetura corporativa estão relacionadas à valorização de ambientes abertos, ao bem-estar dos funcionários e à integração da tecnologia nos espaços. Esses conceitos representam novos comportamentos e anseios da sociedade que se refletem no ambiente de trabalho.
A arquitetura pós-pandemia traz espaços mais compactos. A justificativa para isso é simples, já que menos funcionários se dirigem ao escritório diariamente. Com isso, se faz possível diminuir a estrutura física da empresa e reduzir seus custos fixos.
E, para mapear as novas formas de se ocupar espaços corporativos, conversamos com a ePiso, marca de pisos vinílicos, que apontou oito pontos que estarão em alta em 2023.
1. Espaços abertos, integrados e flexíveis
Do trabalho presencial, passando pelo home office e agora híbrido faz parte do dia a dia das pessoas. Os espaços corporativos precisam ser físicos e digitais ao mesmo tempo. As salas devem permitir a interação ampla entre quem está na empresa e os que estão fora dela, por meio da tecnologia. Essa dinâmica, em que a sede da organização se torna um espaço colaborativo e de trocas, demanda novos layouts que permitam a flexibilização dos ambientes. Assim, as salas fechadas dão lugar a ambientes abertos e amplos que privilegiam o fluxo de informações, a comunicação, a circulação do ar e a colaboração entre as pessoas. Salas de reunião para grupos menores, equipamentos de videoconferência e telas nos ambientes de descontração para estimular a comunicação com os colegas distantes são algumas medidas que ganham destaque.
2. Áreas comuns descontraídas
Ambientes como a sala de café, de jogos ou de descompressão, onde os profissionais aproveitam a pausa no trabalho para relaxar, reduzir o estresse e renovar as energias se tornam mais amplas. Assim, é possível fortalecer o trabalho colaborativo em espaços mais saudáveis para os colaboradores, estimulando sua produtividade e criatividade.
Esses espaços devem ser bem iluminados e contar com mobiliários confortáveis, versáteis e compartilháveis, com mesas capazes de acomodar tanto uma pessoa quanto uma equipe.
3. Sustentabilidade corporativa
As organizações têm um grande impacto sobre o meio ambiente e o estilo de vida de seus funcionários e clientes. Por isso, adotar medidas sustentáveis é uma maneira de criar um exemplo positivo e reforçar os valores da marca. Outra maneira de contribuir para a sustentabilidade é utilizar materiais ecológicos, revestimentos sustentáveis e contar com fornecedores que também se preocupam com seu impacto no meio ambiente.
4. Móveis coloridos e funcionais
As cores são parte fundamental do projeto, já que agem no psicológico das pessoas e provocam estímulos que ajudam a acalmar, aumentar a produtividade, animar, entre outros impactos no estado emocional dos colaboradores de uma empresa ou dos clientes de uma loja.
Da mesma forma, os móveis têm a função de tornar um escritório ou consultório mais confortável e aconchegante, contribuindo para o bem-estar de colaboradores, clientes e visitantes.
E uma forma de fazer isso é apostando no fun design, que deixar o ambiente mais descontraído é preciso abusar das cores e de novos elementos de decoração, como detalhes no forro por exemplo. Os móveis devem ser versáteis e divertidos contribuindo para aliviar a tensão de um ambiente pesado.
5. Mais verde
As plantas e principalmente as flores são elementos que criam uma maior conexão com a natureza. Vasos de planta e jardins verticais são alguns exemplos de tendência para escritórios. Trazer essa vegetação para dentro do ambiente corporativo contribui para o bem-estar emocional do time, garantindo um viés mais natural à área e deixando os funcionários mais tranquilos.
6. Higiene e saúde
Tanto os colaboradores quanto a própria organização passaram a considerar este um fator de destaque, por conta do covid-19. Por isso, os espaços abertos ganharam mais destaque, principalmente no que diz respeito à circulação de ar. Janelas e portas que sempre ficavam fechadas se abriram trazendo menos riscos à saúde dos colaboradores. Mais do que isso, a prática é mais sustentável e reduz o consumo de energia.
7. Privacidade e silêncio
Os espaços abertos acabam complicando a intimidade de algumas conversas e negociações. Para facilitar esse processo e garantir a privacidade aos colaboradores, algumas empresas resolveram pensar fora da caixa. Para isso, investiram em soluções como as cabines acústicas, pequenos espaços para até quatro pessoas e equipados para reuniões. Com elas, fica mais simples se concentrar quando preciso, bem como manter em sigilo determinados assuntos.
8. Foco no exterior
Não à toa, a arquitetura pós-pandemia traz recursos geralmente utilizados em obras residenciais para proporcionar conforto para a equipe, opções de alimentação e mesmo espaços ao ar livre, onde os profissionais podem sair do escritório, sentir um ar fresco e espairecer. Estes ambientes devem ter bastante vegetação e proporcionar contato com a natureza para relaxar e tirar as pessoas — por alguns minutos — de sua rotina.
Interior inteligente made in São Paulo
A Prefeitura de Pindamonhangaba firmou contrato com a Scipopulis, braço da green4T, para gestão inteligente da cidade. A empresa ficará responsável pela integração e a análise de dados para cidades inteligentes e soluções de mobilidade urbana. Para isso, coletará dados que irão auxiliar a gestão pública com sugestões para a melhoria da administração e o direcionamento de políticas para a cidade.
Terra da Garoa para gringos
Jardins, Itaim Bibi, Vila Nova Conceição, Pinheiros e Cidade Jardim são os bairros mais procurados por estrangeiros para morar em São Paulo, segundo levantamento realizado pela MBRAS, imobiliária especializada em residências de alto padrão. “Constatamos um crescimento de 30% na busca de imóveis por estrangeiros frente ao mesmo período de 2021. E cada vez mais visualizamos o interesse no mercado imobiliário de luxo”, aponta Lucas Melo, diretor executivo da MBRAS.
Novas formas de morar
Segundo a pesquisa “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil”, da Caio Calfat Real Estate Consulting, a procura por imóveis compartilhados teve um crescimento médio de 24% ao ano desde 2017. Com o número de 128 empreendimentos no mercado de multipropriedade em 2021, o valor geral de vendas (VGV) potencial chega a R$28,3 bilhões – 17,36% a mais que o apurado em 2020 (R $24.144.240.714). A absorção total de vendas alcança 51% desse total, com o restante (49%) em estoque.
Rio caro
Segundo levantamento realizado pelo o Índice QuintoAndar de Aluguel, o mercado residencial de aluguel no Rio de Janeiro segue em crescimento pelo 15º mês consecutivo, mas começa a dar sinais de desaceleração.
Em novembro, o preço médio do metro quadrado chegou a R$ 35,71, valor 1,4% acima do registrado em outubro. Apesar disso, a comparação de crescimento dos últimos 12 meses (16,4%) em relação ao mês anterior (17,3%) indica uma queda no ritmo de crescimento do mercado carioca. Trata-se do menor percentual de crescimento observado nos últimos quatro meses.
Curitiba hypada
Segundo relatório mensal de preços de outubro do Imovelweb, Curitiba registrou, no acumulado de 2022, o maior incremento de preços dos imóveis em comparação com as demais cidades analisadas pelo Index – Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
No caso do aluguel, o aumento foi de +17,9%, acima do Rio de Janeiro (14,5%), Belo Horizonte (11,2%), São Paulo (9,6%) e Brasília (7,1%). Já para as propriedades à venda, no acumulado de 2022, o incremento de preço foi de 12,2%, ficando acima das demais regiões – Brasília (5,7%), São Paulo (4,6%), Belo Horizonte (3,2%) e Rio de Janeiro (2,0%).
Nos últimos 12 meses, o valor da locação na cidade subiu 23,2%, muito acima da inflação e do ajuste do IGP-M. Na análise dos imóveis à venda, o preço aumentou 7,9% em termos reais no mesmo período.
Aporte milionário
A proptech Lastro, de gestão de porftólios imobiliários, acaba de captar uma rodada seed de US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 20 milhões), liderada pelo fundo de venture capital Canary. Também participaram do aporte os fundos QED Investors, a partir do braço para early stage Fontes; e 1Sharpe Ventures, que tem foco no mercado imobiliário, em seu primeiro investimento na América Latina.
Crise no mundo das startups
A Loft fez seu terceiro grande corte do ano e dispensou 312 colaboradores, o que representa cerca de 12% do quadro de 2,6 mil funcionários. Eles se juntam a outros 543 que a proptech já tinha demitido ao longo de 2022.
Investimento no mercado imobiliário
A XP Asset vai lançar no ano que vem um fundo de R$ 500 milhões para desenvolver projetos imobiliários pensando no lucro com a venda futura dos empreendimentos, numa estratégia que se assemelha à atividade de incorporação. Atualmente a gestora acumula um total de R$ 13 bilhões em ativos imobiliários sob gestão espalhados por 16 fundos, entre eles o XP Malls e o XP Log, bastante populares na Bolsa.
Prêmio de excelência
A 18ª edição do Programa de Qualidade e Excelência Empresarial (PQEX), uma das maiores certificações do mercado imobiliário do país, promovida pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), concedeu as certificações Ouro e Master para a imobiliária RB Imóveis, pela excelência de serviços prestados.
As três mais lidas
Desde o mês de novembro, a matéria ‘Copa do Mundo: regras para liberação dos empregados’ se mantém na liderança. E como você já sabe, em nosso perfil do Instagram tem uma live exclusiva sobre o tema, com Rafael Thomé, presidente da ABADI, clicando aqui.
Ocupando o segundo lugar de acessos temos uma mudança, com o texto ‘Saiba quais Estados proíbem menores de 12 anos em elevadores’, que lista onde é permitido a circulação de crianças sozinha e com qual idade. E fechando a lista, em terceiro lugar, temos uma estreante: ‘Caixinha de Natal para funcionários do condomínio’, que explica como o síndico e funcionários devem agir na implementação dessa bonificação.