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    Condomínios como aliados na mobilidade urbana em São Paulo

    25 de janeiro de 20228 Minutos
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    A Terra da Garoa e da Marginal com trânsito lento faz 468 anos hoje. E traz um Calcanhar de Aquiles: a mobilidade urbana, que inclusive foi tema de músicas como o Trem das Onze, eternizada pelo grupo Demônios da Garoa: 

    “Sinto muito, amor, mas não pode ser

    Moro em Jaçanã

    Se eu perder esse trem

    Que sai agora, às onze horas

    Só amanhã de manhã”

    E por que os paulistanos sofrem tanto para se locomover pela cidade? 

    Segundo o “Mapa da Desigualdade 2020“, um levantamento realizado pela Rede Nossa São Paulo e o Programa Cidades Sustentáveis, sobre a realidade da capital, apenas 18,1% da população paulistana reside em um raio de até 1 quilômetro de estações de transporte de massa, como trem, metrô e monotrilho. E isso impacta no ir e vir de seus moradores, fazendo com quem reside no Brás gaste apenas 31,3 minutos para chegar ao trabalho, enquanto os que vivem em Marsilac, levam 124,7 minutos.

    Segundo Mauro Vieira Cruz, mestre em arquitetura e sócio do Instituto Venturi – Estratégias e Soluções Educacionais e Técnicas, que trabalha com ações voltadas para a Sociedade 5.0 – Smart cities, a falta de estímulo a transportes alternativos e a concentração de empresas em determinadas áreas da cidade influencia diretamente na locomoção das pessoas. “O Plano Diretor do município de São Paulo é de 2014 e foi bem inovador no tema mobilidade urbana. É preciso, a partir dele, pensar estrategicamente na oferta do transporte público de qualidade e acessível, ampliar as ciclovias e estabelecer políticas públicas sustentáveis. Além disso, outros aspectos devem ser considerados, como o estímulo ao empreendedorismo e abertura de empresas por região na cidade, a partir de indicadores das subprefeituras, gerando empregos próximos às residências, seria uma das medidas”, explica.

    Diante desse cenário, como os condomínios podem ajudar a destravar o trânsito da cidade e dar mais tempo para seus condôminos curtirem a infraestrutura dos conglomerados residências, curtir sua família, brincar com seus pets, praticar seu hobby ou apenas relaxar sem fazer nada?

    Mauro aponta que os novos conglomerados residenciais já são projetados pensando nisso. “Muitos condomínios, especialmente os novos, já dispõem de uma infraestrutura de serviços, como minimercados, farmácias, lojas de conveniência e terminais 24 horas para facilitar e estimular o consumo próximo evitando grandes deslocamentos”, exemplifica.

    Ações pró-mobilidade urbana 

    Segundo a especialista de mobilidade urbana e gerente de Políticas Públicas da Quicko, Luísa Peixoto, uma das principais ações que os condomínios podiam adotar é a de permitir que as pessoas realmente tenham a capacidade de escolher qual a melhor forma de se deslocar, garantindo acesso aos diversos modais nos espaços comuns do prédio. “Um exemplo é a construção de garagens para bicicletas e não apenas para carros. É muito importante que o bicicletário tenha uma entrada segura e separada da entrada dos carros, além disso, garantir aos moradores a possibilidade de fazer a manutenção das bikes, colocando uma bomba de encher o pneu e ferramentas”, pontua.

    Luísa também destaca que apesar das calçadas passarem despercebidas, elas são grandes aliadas nesse processo. “Precisamos dar boas condições para que as pessoas possam escolher por outros modais, seja o transporte coletivo, bikes ou até carros compartilhados. Dessa forma, devemos facilitar a entrada das pessoas nos prédios com a construção de calçadas acessíveis e mais visíveis para pessoas com entradas e saídas seguras, além de usar um material que não escorrega e a constante manutenção delas. Na maioria dos casos, os prédios não priorizam a entrada e saída de pedestres”, aponta.

    Outra medida que a especialista sugere é a política do compartilhamento, seja o de bikes disponíveis para uso comum dos moradores até grupos de caronas para diminuir o uso de carros na cidade.

    “Eu acredito que as medidas podem ir além da política de construir espaços que não privilegiam somente os carros, mas também medidas que estão alinhadas com o conceito de nova mobilidade, que é uma mobilidade mais integrada, mais humana com tecnologia e compartilhada – que pode melhor cada vez mais a forma como as pessoas se deslocam pelas cidades”, finaliza.

    Smart Cities: Políticas Públicas para uma cidade funcional

    Segundo Mauro Vieira Cruz, é preciso incluir o Governo no desenvolvimento de estratégias em prol da mobilidade urbana mas grandes cidades. “Se os estudos já realizados subsidiassem as decisões sobre as políticas públicas de planejamento e mobilidade urbana, teríamos uma melhor qualidade de vida, inclusão e desenvolvimento sustentável, que são os principais pilares para uma cidade inteligente, as chamadas smartcity. Hoje as pessoas se preocupam mais com a sustentabilidade, então buscam alternativas para o uso do carro. O perfil do comprador atual é formado por pessoas jovens, ativas, que buscam independência, querem conhecer coisas novas e dão valor em morar próximo ao trabalho”, explica.

    Tecnologia a favor da mobilidade urbana 

    De acordo com a pesquisa “Viver em São Paulo: Mobilidade Urbana“, 69% das pessoas que usam carro deixariam de usá-lo caso houvesse uma boa alternativa de transporte público. E a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse sentido. Para isso, selecionamos startups que vão te ajudar a deixar seu carro na garagem.

    Apepê

    Criado em 2016 através do Skwiz Lab, incubadora de startups da construtora SKR, o Apepê é referência em ativação condominial com foco em moradores. Acompanhando as tendências do Living As A Service (LAAS), a plataforma une todas as funcionalidades necessárias para garantir uma experiência de moradia inovadora e a boa conexão de um condomínio, de forma simples, ágil e econômica. Além de contar com um ecossistema de serviços que facilitam o dia a dia, a comunicação entre os moradores é mais assertiva e dispensa a necessidade de compartilhar contatos pessoais, respeitando a privacidade de cada morador.

    Buson

    Fundada em 2013, a Buson conecta os passageiros às empresas de ônibus de todo o país, proporcionando aos clientes e parceiros a melhor experiência para suas viagens de ônibus, por meio das plataformas de vendas. Para as viações, oferecem soluções de vendas integradas aos caixas das agências de viagens, conectividade e gerenciamento de rotas, bem como a digitalização de processos. Com sua sede localizada em São José dos Campos, interior de São Paulo, conta com uma unidade em Uberlândia, Mins Gerais, onde são desenvolvidas novas tecnologias e soluções que são aplicadas nas plataformas das mais de 250 empresas cadastradas para as mais de 70 mil rotas.

    Quicko

    O app reúne em uma plataforma o que as pessoas precisam para se locomover com mais conveniência e agilidade, os possibilitando saber qual trajeto e modais vão escolher antes de sair de casa. Dessa forma, com o usuário priorizando o transporte público, as cidades se transformam em ambientes mais sustentáveis e eficientes.

    Com atuação em São Paulo, a startup acredita que a mobilidade da cidade precisa ser pensada a partir de conceitos como economia compartilhada e intermodalidade sustentável, integrando diversas formas de transporte na cidade e incentivando a pessoa como o centro do planejamento urbano.

    Mais um fator importante para  a melhoria da mobilidade é que o transporte público tenha informações em tempo real sobre a localização do veículo e lotação. Isso aumenta a confiabilidade no sistema de transporte e otimiza o tempo do usuário na sua locomoção diária, além de reduzir a aglomeração nos veículos. Para isso, a tecnologia é essencial e também melhora a cidade quando é utilizada em pagamentos e sistemas de bilhetagem quando integra os serviços em uma só solução com recarga, bilhete eletrônico.

    Novas formas de morar

    Já a Yuca vai além de soluções de locomoção. A startup, criada em 2019, tem o propósito de oferecer lares de qualidade e fácil acesso à maior quantidade de moradores possível da cidade de São Paulo. Para isso, conta com mais de 500 quartos e prédios na cidade, todos localizados em regiões estratégicas para facilitar a mobilidade dos moradores, contemplando pólos culturais e profissionais, com ampla infraestrutura de transportes, comércio e fácil acesso às demais regiões, buscando incentivar os Yukers, seus moradores, a aproveitar e conhecer o máximo de São Paulo. 

    Oferecendo soluções de ponta a ponta para o mercado imobiliário e para os paulistanos, a Yuca intermedia todo o processo, desde a compra ou aluguel do imóvel, passando pela reforma até o contato com proprietários e inquilinos, e entrega todas as unidades reformadas, equipadas e mobiliadas. 

    Como parte do seu propósito, grande parte das reformas da startup são feitas no modelo de retrofit, com a finalidade de manter a essência cultural da cidade, apenas revitalizando os prédios e as fachadas dos imóveis.


    Luana Clara

    Jornalista e Head da Condo.news, professora de pós-graduação em Comunicação Estratégica e mentora em comunicação no StartupFarm
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