Em meio aos desafios crescentes enfrentados por moradores de diversas regiões no Brasil no que diz respeito à criminalidade, tornam-se elementos fundamentais tanto a complexidade quanto a notável ênfase na questão da segurança. Nesse cenário, é importante convencer os moradores de que a adoção de estratégias preventivas é a medida mais eficaz para proteger a comunidade. Ao passo que os casos de segurança em áreas residenciais, como condomínios, aumentam, especialistas destacam a importância da cooperação entre autoridades, moradores e sistemas de segurança.
Uma primeira medida consiste em estimular os condomínios a adotarem uma cultura de colaboração entre os moradores. Isso envolve a busca e a implementação de soluções que não apenas desencorajam, mas também enfrentam incidentes relacionados à segurança, superando a atuação exclusiva das autoridades competentes.
Para aprofundar a compreensão dessa questão, conversamos a Brasfort, empresa especializada em segurança predial, que disponibilizou uma série de orientações para a prevenção de crimes em condomínios.
Construindo resiliência em meio à insegurança da cidade
A população se sente insegura. Para que isso mude, cada elo na corrente de prevenção de crimes desempenha um papel fundamental para a sociedade. Para além das autoridades competentes e da vigilância atenta dos próprios cidadãos, a presença de uma empresa especializada em segurança emerge como um fator determinante na construção de uma comunidade mais resiliente e protegida.
- Iluminação adequada: recomendada a instalação de iluminação eficiente em áreas comuns e locais estratégicos para dissuadir atividades criminosas;
- Controle de acesso: implementar sistemas de câmeras, tecnologia com biometria ou reconhecimento facial, LPR veicular, tags, a fim de controlar e monitorar entradas e saídas, além de restringir quem não for autorizado;
- Treinamento de conscientização: estratégia para sensibilizar os moradores sobre a importância da vigilância mútua, incentivando a prática de observar e relatar atividades suspeitas. Para isso, desenvolver programas educacionais que abordem questões específicas de segurança, promovendo a conscientização e ações proativas;
- Colaboração com autoridades locais: estabelecer parcerias eficazes com as autoridades locais em busca de uma resposta mais rápida e eficiente a incidentes de segurança;
- Manutenção adequada: ênfase na importância da manutenção regular de portões, cercas e outras infraestruturas de segurança para garantir seu pleno funcionamento;
- Comunicação eficiente: criar canais de comunicação entre os moradores, facilitando a troca de informações relevantes sobre a segurança do condomínio.
Planejando a segurança coletiva
1. Análise especializada e avaliação de riscos: identificar as condições locais, levantando as áreas de risco, vulnerabilidades e pontos críticos. Essa análise especializada complementa os esforços das autoridades e da comunidade, oferecendo uma visão aprofundada dos desafios de segurança;
2. Planejamento estratégico personalizado: baseando-se na análise de riscos, desenvolve-se um plano personalizado para atender às necessidades específicas da comunidade. Tais planos abrangem medidas preventivas, como apoio tático e monitoramento, integrando também tecnologias avançadas adaptadas aos desafios exclusivos de cada local;
3. Integração de tecnologia avançada: ao implementar tecnologias de ponta como sistemas de vigilância avançados, inteligência artificial e controle de acesso, fortalece-se a prevenção e facilita respostas rápidas a incidentes, alinhando-se às estratégias globais de segurança;
4. Resposta rápida e eficiente: em casos de incidentes, é preciso que o time de segurança esteja preparado para uma resposta diligente e satisfatória. Planos de contingência são postos em prática, e a coordenação com as autoridades locais é facilitada, minimizando danos e restabelecendo a sensação de segurança na comunidade.