Quando se trata de mercado imobiliário, cada cidade possui seu diferencial, seja através de uma arquitetura refinada ou de marcas e curadorias exclusivas que garantem empreendimentos únicos de altíssimo padrão.
Lucas Melo, CEO da MBRAS, conta que cada metrópole constitui uma linha de segmento diferente e entrega empreendimentos personalizados à altura dos interesses de cada público.
Confira a lista completa de cada metrópole e de quanto vale o metro quadrado de cada uma delas.
Londres
Em South Kensington, área nobre que integra o distrito de Kensington & Chelsea, o metro quadrado residencial figura entre os mais caros de Londres, atingindo cerca de £40.000 por m², valor que convertido equivale a aproximadamente R$280.000 por metro quadrado.
A valorização desse endereço vai muito além da localização. Trata-se de uma região marcada pela elegância arquitetônica, oferta imobiliária restrita e estilo de vida sofisticado. Entre ruas arborizadas e edifícios vitorianos preservados, estão alguns dos principais marcos culturais da capital britânica, como o Victoria & Albert Museum, o Natural History Museum e o Hyde Park.
Essa combinação de cultura, exclusividade e prestígio urbano consolida South Kensington como um dos endereços mais desejados e mais caros do mundo.
Nova York
Em Manhattan, especialmente na região conhecida como Billionaires’ Row, ao redor da 57th Street e próxima ao Central Park, o metro quadrado residencial pode ultrapassar 60 mil dólares, o que corresponde a cerca de R$330.000 por metro quadrado, considerando a cotação de R$5,50 por dólar.
Os preços refletem a forte demanda por imóveis de altíssimo padrão em endereços icônicos, que oferecem vistas privilegiadas para o Central Park, acabamentos de alto nível e exclusividade absoluta.
Com uma combinação rara de localização estratégica, presença de serviços premium, prestígio internacional e escassez de terrenos, Manhattan se mantém como o epicentro do mercado imobiliário de luxo nos Estados Unidos e possui um dos metros quadrados mais elevados do planeta.
Nova York e São Paulo se destacam por integrarem áreas verdes a regiões nobres. São metrópoles que valorizam o contato com a natureza e promovem um estilo de vida equilibrado, onde centros comerciais, residências, parques e empresas coexistem em harmonia, conectando trabalho, lazer e bem-estar.
Paris
Em Paris, os distritos mais nobres concentram alguns dos endereços mais caros do mundo. No 6º e no 7º distritos, que abrangem regiões como Saint-Germain-des-Prés e Eiffel-Orsay, o valor médio do metro quadrado residencial alcança cerca de 25 mil euros em ruas de prestígio, como a Rue de Furstemberg, podendo chegar próximo de 35 mil euros por metro quadrado em imóveis de luxo.
Considerando uma cotação média de 6 reais por euro, esses valores equivalem a aproximadamente entre R$150.000 e R$210.000 por metro quadrado.
A valorização se deve à combinação entre localização central, atmosfera histórica e oferta extremamente limitada de imóveis de altíssimo padrão.
Entre ruas icônicas como Rue de Furstenberg e Place Saint-Sulpice, esses bairros reúnem arquitetura clássica, cafeterias únicas, galerias de arte e alguns dos endereços mais elegantes e com áreas verdes da capital francesa, consolidando Paris como um símbolo mundial de luxo e tradição imobiliária.
Miami
Em Miami, o mercado residencial de altíssimo padrão registra alguns dos valores mais elevados por metro quadrado no continente americano.
No primeiro trimestre de 2025, condomínios exclusivos como o Apogee South Beach apresentam preço médio em torno de 35.200 dólares por metro quadrado, enquanto o Continuum South Beach alcança aproximadamente 43.500 dólares por metro quadrado, podendo chegar a 46.300 dólares em unidades de maior prestígio.
Considerando a cotação de R$5,50 por dólar, esses valores correspondem, respectivamente, a cerca de R$193.600, R$239.250 e R$254.650 por metro quadrado.
Essa valorização reflete a combinação de localização privilegiada em distritos como Brickell, Miami Beach e Edgewater, que contam com vistas panorâmicas para a baía ou o oceano, além de acabamentos impecáveis e serviços de hotelaria integrados, em um mercado de oferta extremamente restrita.
O estilo de vida à beira-mar é um dos principais fatores de atração: praias de águas cristalinas, clima tropical e infraestrutura de lazer completa transformam Miami em um destino que alia bem-estar, sofisticação e praticidade.
Regiões como South Beach e Key Biscayne oferecem não apenas cenários paradisíacos, mas também uma rotina dinâmica, com acesso facilitado a restaurantes, marinas, centros culturais e esportes aquáticos, uma combinação que eleva o padrão de moradia e o valor dos imóveis.
O interesse crescente de compradores internacionais, aliado ao ambiente fiscal favorável e à qualidade de vida associada à cidade, fortalece ainda mais sua atratividade global.
Miami se consolida, assim, como uma das capitais que melhor traduzem a união entre arquitetura contemporânea, exclusividade e uma relação única entre cidade, natureza e valorização imobiliária consistente.
São Paulo
São Paulo, além de ser a capital de negócios da América Latina, possui extenso valor em relação à Cultura, Economia, Arquitetura e Negócios, representando uma importância significativa em território nacional e no contexto Internacional.
Nos bairros mais valorizados, como Jardins, Jardim Europa, Jardim América e Vila Nova Conceição, o valor médio do metro quadrado em lançamentos pode chegar até R$100.000 por metro quadrado, o que equivale a aproximadamente 18.180 dólares por metro quadrado, considerando a cotação de R$5,50.
São Paulo, uma das capitais mais valorizadas do Hemisfério Sul e a cidade de maior relevância econômica e territorial do país, consolida-se como referência no cenário global de investimentos. No entanto, ao contrário de metrópoles como Londres ou Nova York, ainda apresenta amplo espaço para expansão e valorização no Mercado Imobiliário, impulsionada por novos pólos urbanos, investimentos em infraestrutura e uma demanda crescente por empreendimentos de alto padrão.
