Na hora de escolher um imóvel, a segurança é prioridade para 80% dos brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, e a tecnologia ganha cada vez mais protagonismo ao fazer com que o morador se sinta seguro.
Há menos de uma década, em condomínios, predominavam formas de controle de acesso mais simples, como portaria física, cartões magnéticos ou senhas, que entregavam pouco mais que um nível básico de segurança, principalmente, devido a cópias ou compartilhamento indevido.
Hoje, a tecnologia coloca a segurança eletrônica em um patamar completamente diferente: há sistemas altamente integrados e automatizados, precisão e velocidade na identificação e liberação de acessos, além de aplicativos que eliminam o uso de chaves ou tags.
À medida que as inovações em controle de acesso para condomínios se consolidam, também se tornam mais acessíveis. Dados da Abese revelam que 8 em cada 10 acessos nos 13 milhões de condomínios já são monitorados eletronicamente.
Significa que não há motivos para que um condomínio permaneça vulnerável. Basta avaliar e definir quais tecnologias de segurança eletrônica melhor atendem cada realidade. “É fundamental observar a confiabilidade das soluções, seu custo-benefício e a adaptação do condomínio, considerando estrutura, perfil de moradores, fluxo de pessoas e o orçamento disponível”, orienta Ivo Junkes, especialista em segurança eletrônica e sócio-diretor da Winker, empresa desenvolvedora de soluções para o mercado condominial.
Reconhecimento facial
Utilizando algoritmos avançados para identificar características únicas do rosto, como distância entre olhos, nariz e boca, o reconhecimento facial é uma das tecnologias de controle de acesso que mais cresce em condomínios.
O custo de um controlador de reconhecimento facial é semelhante ao de um equipamento de tags ou biometria digital e os benefícios garantem uma gestão de acessos eficiente e segura. Esta é uma opção que atende todos os perfis de condomínio, pois dispensa chaves, tags ou senhas e libera o acesso automaticamente, de forma rápida e muito prática. A experiência sem contato físico aumenta a higiene e o conforto para moradores e visitantes.
Outra vantagem é a integração com aplicativos e sistemas de segurança do condomínio. “Uma das possibilidades, por exemplo, é o envio de convites de acesso para visitantes por link via WhatsApp”, lembra Junkes. “Por meio da triangulação de dados, o convite tem data, hora e local definidos previamente para utilização e o morador é notificado no aplicativo quando o visitante acessa o condomínio”.
Interfone por QR Code
Nesse caso, o interfone físico é substituído por um QR Code fixado na entrada do condomínio. Trata-se de uma alternativa válida e bastante usual para dois cenários específicos:
- condomínios que não contam com portaria física nem remota;
- condomínios que querem disponibilizar um meio de chamada exclusivo para entregadores.
O visitante utiliza seu smartphone para fazer a chamada, basta apontar a câmera para o QR Code e discar o número do apartamento.
Já o morador pode receber a ligação também no celular, por meio do aplicativo integrado. “O condômino pode atender a chamada de qualquer lugar, mesmo quando não estiver em casa”, lembra Junkes. “Além da comodidade para o usuário final, empresas de portaria remota também reduzem drasticamente o número de chamados na central quando o Interfone por QR Code é implementado para entregadores”.
Portaria Pessoal
Foco na hiperpersonalização. Este é o principal benefício da Portaria Pessoal, em que o condômino escolhe qual tipo de portaria prefere: remota, híbrida ou o controle autônomo.
De acordo com sua rotina, o morador também consegue configurar diferentes horários de funcionamento. Por exemplo, se está em casa durante a manhã, pode definir o controle autônomo para este período e a portaria remota para o restante do tempo.
Existe ainda a personalização de ordem de encaminhamento de chamada do interfone entre moradores da unidade. “Este é um nível de personalização realmente exclusivo, em que cada unidade do condomínio define a portaria conforme suas preferências”, ressalta Junkes. “Para empresas de segurança, ter o poder de entregar a cada cliente o que ele realmente precisa é um diferencial enorme”.