Sim, implementar energia solar em prédios comerciais faz todo sentido, e a pergunta já não deveria ser “se vale a pena”, mas “quando vamos colocar em prática”. A urgência é clara: vivemos um cenário que exige ações concretas, e não apenas discursos.
O Brasil tem hoje, segundo o IBGE, 11,7 milhões de lojas, prédios públicos e culturais. São 11 milhões de agentes capazes de transformar o modelo de consumo de energia, reduzindo impactos ambientais e dando exemplo. A energia solar é um dos caminhos mais consistentes: além de limpa e renovável, pode reduzir em até 95% a conta de energia.
O investimento inicial é a principal barreira. Instalar, operar e manter um sistema fotovoltaico requer capital, e os cálculos devem ser feitos por empresas especializadas, considerando consumo, estrutura do prédio e área disponível. Em média, o retorno vem em cerca de seis anos, mas a economia, compensa.
Há outros ganhos que não cabem na calculadora. A instalação de painéis solares valoriza o imóvel e atrai locatários cada vez mais atentos a práticas ESG, agregando reputação e diferenciação no mercado. Além disso, prédios comerciais operam majoritariamente durante o dia, quando a produção solar atinge o pico. Casamento perfeito de eficiência energética.
A lista de argumentos favoráveis é extensa, mas o mais importante é entender que a transição para a energia limpa é uma responsabilidade coletiva. Para empresas e gestores, a questão não é mais se a energia solar vale a pena. A questão agora é decidir quando agir.
*Por Leandro Kuhn, fundador e CEO do Grupo L8, liderando uma equipe de profissionais na entrega de soluções inovadoras e sustentáveis nas áreas de tecnologia da informação, serviços e energia solar há mais de uma década. Com formação em engenharia e MBA em gestão comercial, possui habilidades sólidas em arquitetura e design de redes, serviços profissionais, cibersegurança e energia solar. Ainda, estabeleceu parcerias estratégicas com empresas líderes do setor.