Com a chegada de épocas mais quentes durante o ano, acompanhadas por umidade e falta de ventilação, chega um visitante nada conveniente: o mofo. Com suas manchas desagradáveis e presença muitas vezes imperceptível, representa uma ameaça silenciosa que pode se infiltrar nas residências, comprometendo não apenas a estética, mas também a saúde e a integridade estrutural dos espaços. De acordo com a designer de interiores e responsável de obras Amanda Glória, há vários perigos associados ao mofo nas residências.
“É mais do que uma simples questão visual. Ele representa uma ameaça à saúde, liberando esporos no ar que podem ser inalados, causando problemas respiratórios, alergias e complicações mais sérias. Além disso, o mofo pode causar danos estruturais, comprometendo a integridade da residência”, alerta. Além do impacto estético e na estrutura dos imóveis, o mofo libera substâncias que, quando inaladas, podem desencadear reações alérgicas, irritações respiratórias e até mesmo problemas de saúde mais sérios”.
Para identificar a presença de mofo, Amanda destaca sinais visuais, como manchas escuras em paredes, teto e cantos úmidos, além do característico odor. “No entanto, o mofo nem sempre é visível, podendo esconder-se em locais menos acessíveis”, avisa a especialista.
Quando se trata da limpeza, Amanda enfatiza a importância do cuidado. “Equipamentos de proteção, como máscaras, luvas e óculos, são essenciais para evitar a inalação de esporos. A área afetada deve ser isolada, e a limpeza realizada com produtos antimofos, detergentes neutros e água”. Em casos mais graves, a assistência de profissionais especializados é recomendada.
Como prevenir?
No entanto, a melhor abordagem é a prevenção. Amanda destaca a importância de manter a casa bem ventilada, controlar a umidade com desumidificadores e reparar vazamentos imediatamente. “Escolher revestimentos resistentes à umidade e materiais que não favoreçam o crescimento do mofo durante projetos de design de interiores ou reformas é fundamental”, explica.
Amanda Glória conclui que a conscientização sobre os perigos do mofo e a adoção de práticas preventivas são essenciais para garantir um ambiente saudável e duradouro nas residências.