Câmeras de vigilância, sensores e acesso controlado permitem um monitoramento 24 horas das áreas comuns
Em um contexto onde a inovação redefine as dinâmicas dos espaços residenciais, softwares e plataformas tecnológicas surgem como uma forma de segurança. Sistemas de gestão de acesso avançados, equipados com câmeras de vigilância, sensores e entrada controlada, permitem um monitoramento 24/7 das áreas comuns, ao proporcionar uma resposta rápida a atividades suspeitas.
Conforme dados do Sistema de Informações Criminais (Infocrim), a média mensal de registros de ataques a residências e condomínios no estado de São Paulo situou-se em aproximadamente 12 mil entre 2014 e 2018. No entanto, nos primeiros seis meses de 2022, observou-se um acréscimo de 11,09% nos casos de furtos e roubos, o que levantou preocupações quanto ao aumento das incidências.
Segundo Wylkie Colares, CEO da Tecnorise, o acesso controlado por meio de sistemas remotos é um dos pontos cruciais da tecnologia de portaria remota: “Ela permite verificar a identidade dos visitantes através de câmeras e intercomunicadores, antes de autorizar a entrada dos mesmos”, comenta.
Além disso, em casos de emergência, a equipe de monitoramento pode agir rapidamente, notificar as autoridades apropriadas e coordenar a resposta necessária. Isso é útil, tanto em situações de intrusões, como também de incêndios ou outros eventos críticos.
“A simples presença de um sistema de portaria remota pode dissuadir atividades criminosas. A consciência de que a comunidade está sob vigilância constante pode inibir potenciais infratores”, diz Colares.
Os sistemas de portaria remota mantém registros detalhados de todas as interações, incluindo entradas e saídas. Esses registros fornecem uma trilha de auditoria valiosa para investigações e ajudam a identificar padrões de comportamento incomuns, sendo uma constante contribuidora do fator segurança, o sistema pode ser também um grande auxiliar na economia da gestão condominial.
“Embora a implementação inicial de uma solução de portaria remota possa exigir um investimento, muitos condomínios percebem um retorno significativo ao longo do tempo devido à redução contínua dos custos operacionais”, finaliza o CEO.