O Verão se aproxima e as férias escolares já estão aí. Distrair as crianças, mantendo-as seguras é considerado um grande desafio, sobretudo quando tem uma piscina envolvida. Isto porque, esta é a época em que mais acontecem acidentes. Para se ter uma ideia, dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) apontam que a cada 1h30, um brasileiro morre afogado, sendo que quatro deles são crianças.
Alarmantes, os números são ainda mais desanimadores, isso porque esta é a primeira causa de óbitos entre aquelas com faixa etária entre 1 a 4 anos; segunda causa entre as de 5 a 9 anos; e terceira entre 10 a 14. Para evitar isso, é preciso, além de atenção, adotar medidas que passam pela escolha de um modelo de piscina que já vem com dispositivos de segurança.
No Brasil, uma parcela das piscinas ainda utiliza o sistema de filtragem convencional, com ralos posicionados no fundo, no sistema chamado de sucção fechada. Este, por sua vez, é um dos maiores causadores de incidentes, já que quando acionado, a forte aspiração pode levar ao aprisionamento de partes de corpos de pessoas e animais, podendo resultar em situações fatais. No entanto, já existe um sistema alternativo, adotado na maioria dos países, que é a filtragem por sucção aberta.
Esse sistema de filtragem localizado na lateral, a captação da água acontece por gravidade, o que torna mais seguro. Com esse equipamento, a aspiração, a drenagem e a circulação da água são feitas sem pressão exposta ao usuário, evitando totalmente o risco de aprisionamento ou submersão forçada.
Cuidado com o cloro
Muitos estudos têm apontado para o perigo da substância, principalmente se usado de forma irregular ou em excesso, que pode ocasionar dificuldade respiratória, dores na garganta, reações na pele e até risco de câncer.
“O cloro é um produto químico pouco utilizado para fins domésticos em diversos países ao redor do mundo, especialmente nos mais desenvolvidos”, explica Filipe Sisson, fundador e CEO da iGUi, empresa especializada em piscinas.