Bem-estar hoje é mais que alimentação e saúde física: é um estilo de vida. E como tal mudou as dinâmicas e prioridades do morar bem, exigindo que as incorporadoras desenvolvessem projetos wellness, com construções mais eficientes, ecologicamente corretas e, acima de tudo, gerar bem-estar para seus habitantes.
“Em linhas gerais, para que uma construção seja considerada saudável ela deve atender a alguns requisitos, como coleta e economia da água, aproveitamento da luz e ventilação natural, bem como a integração de elementos naturais, como plantas, ao projeto. E mais do que isso: é preciso lembrar que essa moradia vai além da funcionalidade do imóvel, deve impactar diretamente no bem-estar físico e emocional de quem ali habita”, explica Bruno Fabbriani, CEO da Incorporadora BFabbriani.
Segundo o executivo, as novas prioridades na escolha de um empreendimento aceleraram a implementação do ESG na construção civil, com a execução de boas práticas ambientais, sociais e de governança nas suas operações das empresas do setor. “Se antes o conceito de empresa sustentável e socialmente responsável era visto apenas como uma estratégia de marketing, hoje, felizmente, este cenário mudou e considerar estes fatores é essencial para se manter e crescer no mercado”, afirma Fabbriani.
Sua fala é corroborada pelo resultado de uma pesquisa global realizada em 2020, pela consultoria internacional McKinsey, com aproximadamente 8 mil pessoas – incluindo brasileiros. De acordo com os dados, 79% dos entrevistados acreditam que o bem-estar é importante. Para 42% ele está entre as maiores prioridades. “Me parece óbvio, então, que esse conceito também comece a ser incorporado no mercado de imóveis”, aponta o CEO.