Não é incomum vermos, em prédios que precisam de maiores cuidados, marcas de infiltrações. Em muitos dos casos, essas infiltrações são apenas o começo dos problemas, visto que podem resultar em desabamentos e, devido à umidade, na proliferação de fungos. A impermeabilização, que é o processo de tornar materiais impermeáveis, é uma forma simples de combater esse risco.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), estima-se que os serviços contratados para lidar com as consequências da falta de impermeabilização podem representar entre 10% e 15% do total da obra de construção. Outros dados do IBI ainda demonstram que a umidade, que é causada pela infiltração de água, corresponde a 85% dos problemas encontrados em construções brasileiras.
“A impermeabilização faz parte de toda obra, assim como as demais etapas como pintura, acabamento, estruturas etc. […] Fundamental e necessária para a manutenção do local sem problemas de infiltração, umidade, e segurança geral da obra, haja vista que a qualidade do trabalho de impermeabilização traz atributos positivos no quesito bem-estar, pois torna os ambientes seguros e saudáveis”, explicou Dimitri Orrico Nogueira, novo presidente do IBI.
Nogueira, que também é diretor executivo técnico da Saint-Gobain Produtos para Construção, está no IBI desde 2014. Agora, assim como o novo Conselho Deliberativo, vai atuar como presidente da entidade no biênio 2022/2024. Além de Dimitri Orrico, o conselho é formado por 4 VPs, que atuarão nas áreas de marketing, técnico, desenvolvimento e financeiro, e por quatro conselheiros.
Agora, com a nova direção, o IBI, que foi fundado em 1975 e é uma entidade técnica sem fins lucrativos, busca seguir estudando, pesquisando e desenvolvendo produtos e serviços de impermeabilização voltados para a construção civil. Para Dimitri Orrico, é importante seguir modernizando e aproximando o IBI do mercado de construção e da sociedade, participando dos principais debates do setor de impermeabilização.
Segundo levantamentos feitos por construtoras na cidade de São Paulo, e divulgados pelo IBI por meio do seu site, a falta de impermeabilização representa 32% dos problemas construtivos de edificações, enquanto problemas com caixilhos representam 14% e instalações em geral representam 12%.
“[A impermeabilização é] trabalho importante e necessário em todas as obras e reformas. As áreas mais vulneráveis à umidade terão que estar contempladas nos projetos da obra (nova ou reforma). Dentre os problemas mais comuns em uma construção, é possível indicar a infiltração de água como a mais frequente. É importante ressaltar que o mercado disponibiliza uma série de produtos específicos para cada patologia da cabeça aos pés de uma obra, e possui uma cadeia de profissionais preparados para fazer a correta aplicação”, destacou o presidente do IBI.
A falta de impermeabilização, além de gerar problemas estruturais, pode, ainda, causar problemas de saúde em pessoas de diferentes idades, mas, principalmente, em crianças e idosos. O impacto pode ser tão grande que surgiu, em 2019, em São Paulo, o Movimento Construção Saudável, que é uma associação preocupada com os malefícios de problemas causados pela falta de impermeabilização, como mofos, umidade, entre outras coisas.
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