Em 2022, é impossível que condomínios e condôminos fujam das novas tecnologias. Enquanto na Condolive passada a Condo.News conversou com o advogado Alexandre Franco, apresentando os cuidados jurídicos a serem tomados ao contratar novas empresas, desta vez conversamos com Odirley Rocha, falando dos benefícios dessas novas tecnologias.
Odirley é especialista em tecnologia e diretor de relacionamento do Porter Group, empresa especializada em implementação de portaria remota, controle de entradas e saídas, implementação do Kiper Locker, o armário inteligente, entre outras. Rocha é referência em tecnologia condominial e em portaria remota em todo o Brasil, já tendo palestrado mais de 130 vezes, fora participação em lives, como a Condolive, promovida pela Condo.News.
O bate-papo completo entre Luana Clara, head da Condo.News, Dil Melo, idealizadora da Expo Síndico e da Condolive, e Odirley Rocha está disponível, em vídeo, no Instagram da Condo.News. Da mesma forma, a conversa está disponível em texto logo abaixo. Antes disso, porém, vamos sanar algumas dúvidas. Afinal, o que é a Condolive?
O que é a Condolive?
A Condolive são lives promovidas pela Condo.News, por meio do Instagram, apresentadas por Luana Clara, head da Condo.News, e por Dil Melo, idealizadora da Expo Síndico e da Condolive. Ainda sem um horário fixo definido, temporariamente as lives ocorrem às terças-feiras, às 17h.
Com encontros semanais, Luana e Dil conversam com especialistas, em diversos assuntos, para informar melhor e mais diretamente síndicos, administradoras e condôminos sobre direitos, deveres, legislações, novidades, tecnologias, entre outros, sobre assuntos referentes a condomínios.
As lives ficam salvas e disponíveis no perfil da Condo.News no Instagram. Basta acessar o link Condo.news (@condonewsbr), seguir o perfil oficial do portal na rede e buscar todas as lives já apresentadas por Luana Clara e Dil Melo. Para facilitar, os arquivos estão disponíveis no menu “Vídeos” no Instagram.
Pontapé inicial
Luana Clara (LC): Oi, Odirley. Boa tarde!
Odirley Rocha (OR): Boa tarde, Luana. Tudo bem?
LC: Tudo. E como você está?
OR: Tudo certo, graças a Deus, preparado para mais um bate-papo.
LC: Show! Nós também estamos superanimadas para esta live, para saber o que tem de tendência no mercado, pois você, como um especialista em segurança e em futuro, pode apontar pra gente pontos e situações que passam, assim, bem longe do nosso radar.
OR: Bora, com certeza. A ideia é compartilhar conhecimento e, na verdade, inspirar as pessoas. Que as pessoas possam se preparar para o que vem por aí.
LC: É, as pessoas ficam um pouco reticentes com tecnologia, tem uma visão de que é algo muito distante, complicado. Mas você tem uma didática maravilhosa para tirar esses medos.
Tecnologia a todo vapor
OR: Isso é porque a gente nem vai falar em metaverso, né? Porque, se entrarmos em metaverso, a galera vai pirar. Porque o metaverso está chegando com muita força no mercado condominial e já vai ser uma realidade até o final desse ano. Mas, enfim, falando sobre tendência em tecnologia, muita coisa que a gente falava em 2019/2018, que ia acontecer em cinco, oito anos, aconteceu durante a pandemia, né? Então a gente tem casos que vão poder evidenciar nessa live.
LC: Show! A pandemia acabou que funcionou como uma aceleradora dessa vivência virtual, né?
OR: Sem sombra de dúvidas. A Revolução Industrial trouxe um bem-estar para as pessoas, a revolução da tecnologia, que foi a questão do computador, trouxe um entrosamento para as pessoas e a pandemia, que infelizmente foi uma coisa que aconteceu, uma tragédia no mundo, acelerou o engajamento das pessoas com a tecnologia.
LC: As pessoas tiveram que deixar o medo de lado, o receio, para ter uma vida além das paredes de casa. A tecnologia entrou no trabalho, entrou na rotina para a gente fazer os nossos pedidos e, consequentemente, entrou no condomínio, né?
OR: Lu, tu não fez uma videochamada, durante a pandemia, com uma tia sua, que estava lá trancada, que era uma senhora de idade, que não sabia mexer no celular? Ela aprendeu a mexer. As pessoas da melhor idade aprenderam a mexer com a tecnologia. Imagine nós de 40, 45, 50… nós entramos de cabeça na tecnologia, não tem mais volta.
O que eu percebo: cada vez mais a tecnologia entra com força nos condomínios brasileiros e não tem mais volta. Olhe o que estamos fazendo aqui. Se eu disser pra você que passou de 230 lives desde janeiro até o ano retrasado, desde 2020, essa deve ser a 233, 234, 235 live que eu faço e eu tinha feito apenas umas 15 antes. É muita entrega de conteúdo. Então, o mercado condominial evoluiu muito em receber essa entrega de conteúdo e aplicar no seu dia a dia. Porque era a fonte de informação que ele tinha.
LC: Sim. Você, quando falou a questão da ‘tia idosa’, a minha avó por exemplo. A gente liga pra ela, pede para que ela tenha um pouco de atenção ao celular, mas ela adora mandar áudio pelo WhatsApp dos primos e sobrinhos, fazer live. Se eu não vou almoçar com ela no domingo, ela pede pro meu sobrinho ligar por vídeo e ficar falando comigo: ‘o que você está fazendo aí? Mostra a cachorrinha’. Ela gosta da minha cachorra. É uma coisa que, assim, independentemente da faixa etária, todo mundo fez essa imersão em tecnologia, se familiarizou. Acho que também tem uma questão que a tecnologia nos deixa muito à vontade, ela acrescenta comodidade na nossa rotina. Eu não preciso me arrumar para ir ao supermercado ou preciso gastar um tempo para me deslocar. É tudo do meu sofá, da minha cadeira.
OR: Prático. A tecnologia veio para trazer praticidade para nós.
Alô, síndico! Atenção à tecnologia
LC: A gente já vai entrar no nosso tema e vamos trocando figurinhas. Eu já queria começar te perguntando, a gente está falando da tecnologia no dia a dia das pessoas, o que a tecnologia mudou para esse síndico de condomínio residencial, de condomínio comercial? O que ela trouxe?
OR: Eu não tenho nenhuma sombra de dúvida que o maior desafio do síndico durante a pandemia foi ter paciência. Seja síndico de condomínio comercial, seja síndico de condomínio residencial. Teve que ter muita paciência porque os moradores dos residenciais estão vivendo lá 24h por dia. Nos condomínios comerciais foi ao contrário, estava vazio.
Mas, quando chegou agora, muita manutenção para fazer, muita coisa para deixar em dia nos condomínios comerciais, rachaduras, limpezas. Porque, como estava vazio, muitas lojas deixaram de ser alugadas, então a manutenção caiu muito. Agora, quando começou novamente a locação, tiveram que fazer muitas manutenções e colocar o condomínio em dia. Então, tiveram dois parâmetros.
– No condomínio residencial, o síndico teve que ter paciência para aguentar as circunstâncias.
– No comercial, o síndico teve que ter dinheiro para investir nas manutenções corretivas e preventivas.
Esse é o primeiro passo que eu enxergo nas diferenças da pandemia. Aí, o síndico teve que correr atrás de soluções. Por exemplo, se eu não me engano, eu lembro que eu fui palestrar no evento da Dil em 2018 ou 2019, não lembro agora… eu palestrando no evento da Dil, eu falei sobre as 12 estratégias para o condomínio do futuro, lá em 2019. Escuta só essa, eu nunca vou esquecer, uma síndica de Niterói [região metropolitana do Rio], eu fui sair do palco no evento da Dil, ela falou: ‘nunca esse negócio de assembleia virtual vai pegar. Para, tu acha que esse negócio vai pegar no Brasil? Isso é lá para fora, no Brasil não vai pegar’. Eu falei, ‘irmã, eu estou aqui estudando sobre tendências. Cabe ao mercado acatar ou não’. O que aconteceu hoje? Acho que praticamente 50% das assembleias do Brasil já são virtuais. No comercial já era mais comum, no residencial não. Quem de nós não participou de uma assembleia virtual? Não tem mais volta. Eu escrevi um artigo que fala que, em 2025, nós vamos olhar para trás e vamos ver que, em 2010, nós só fazíamos assembleia presencial. Isso é uma quebra de paradigma. Outra quebra de paradigma é a portaria remota, é uma quebra de paradigma. É o armário inteligente no condomínio também. Então, quer dizer, ‘eu preciso de uma pessoa para levar correspondência’. Não. Se eu tenho uma portaria remota, quanto mais inteligente, ela ajuda dentro do condomínio, também é uma quebra de paradigma.
Outra situação dentro do condomínio, não sei, Dil, como você enxerga, mas eu não tenho sombra de dúvida nenhuma de que a sindicatura profissional veio para ficar, não tem mais volta, principalmente agora. Eu enxergo que os síndicos moradores estão no seu limite, estão administrando no seu limite. Então, eu vejo que está chegando, com muita força, eu tenho um chute para fazer aqui: eu acredito que, em 2025, nós já vamos ter em torno de 40% dos nossos síndicos sendo profissionais. Hoje a média é 17%, 18%. Eu acredito que chegue nos 40% em 2025.
Dil Melo (DM): Eu acredito na sua profecia porque, assim como você falou das assembleias virtuais lá em 2019 e hoje é uma realidade, não existe mais caminho, não tem outro caminho que não seja esse. Vou um pouco mais além, acho que além da sindicatura profissional, que veio para ficar, as mulheres no setor condominial vieram para ficar. Quanta síndica, meu Deus, quanta síndica.
OR: Eu acredito muito nisso. Tanto é que eu estava agora numa live com a doutora Tassia, especialista em compliance, e eu falei para ela: ‘irmã do céu, esse é o ano das mulheres no mercado condominial’. Esse ano é o ano. As mulheres estão se empoderando, estão dizendo ‘é comigo o negócio’, é isso aí. Estou muito feliz com isso. Parabéns, você lembrou de um negócio interessante mesmo.
Academia? Eu só vejo coworking
DM: Muito bom. Agora eu vou te fazer uma pergunta bem mulherzinha do setor condominial, academia, você que é um homem que visualiza, visionário, me conte como vai ser a academia do futuro.
OR: Na verdade, vamos lá, agora, você, que está aqui no chat, como ficou a sua academia durante o ano, durante a academia? Ela ficou fechada, ficou realmente com poeira, não tinha mais como fazer a academia lá embaixo, né? Aí, o que aconteceu, várias soluções surgiram, ganharam espaço no mercado mundial e estão chegando no Brasil através das construtoras. Olha só, as academias ficaram fechadas, então surgiram várias soluções.
Pessoal, marquem o que eu estou falando, as construtoras não vão mais entregar academias com aquelas salas enormes, largas, compridas. Não terão mais. Serão academias pequenas porque nós vamos fazer exercício no mundo virtual. ‘Como isso, Ordiley?’. Vai anotando o nome de startup, pega papel e caneta, depois vai dar uma olhada na internet, não sai da live, não, fica aqui. Uma das startups se chama BlackBox. O que essa BlackBox faz, você põe o óculos de realidade virtual, entra no mundo virtual e você é um avatar, pula montanha, luta com monstro, guerreia, dá uma foiçada no cara. Resumindo, 15 minutos nesse mundo virtual equivalem a duas horas de academia lá embaixo no seu condomínio. Olha só que legal. BlackBox é uma academia que surgiu ano passado nos Estados Unidos, está explodindo já na Europa.
Outra academia/startup é a Mirror, que é um espelho inteligente que você coloca na sua frente, no seu apartamento, e, o que acontece, você aprende a lutar capoeira. Ele tem uma câmera na frente do espelho e você diz, ‘José, eu quero aprender capoeira’. Aí eu coloco a mão pra frente e o José diz, ‘não, Ordiley, mão para trás, dá um soco’. Então, quer dizer, o avatar me ensina a lutar capoeira, me ensina a lutar caratê, me ensina a fazer ioga.
Então, são duas empresas, eu poderia citar seis empresas aqui, mas são duas empresas focadas em academia. Se você, síndico, está vendo essa live ao vivo ou está vendo essa live gravada e está com projeto de reformar a academia por R$ 40, R$ 50 mil, esquece. Você vai jogar dinheiro fora. Esse espaço não vai precisar mais. Porque cada vez mais as pessoas vão para dentro dos seus apartamentos com os exercícios. Porque eu vou conseguir fazer, sim, dentro do meu apartamento.
Então, ‘naquele espaço, Ordiley, da academia, o que eu vou fazer, meu Deus do céu?’ O que tu vai fazer, eu vou contar, naquele espaço da academia, que é enorme e agora vai ficar vazio, você não vai mais precisar fazer manutenções caras e tudo mais, você vai transformar em um coworking dentro do seu condomínio para os seus moradores. Ou, vou fazer uma pergunta, você que é síndico não tem reclamação que o cara do 401 faz reunião o dia todo, o cara do 501 reclama que o cara tá falando muito alto e tudo mais? Então, você tem muitos problemas porque as pessoas estão em home office e não tem mais volta.
Pessoal, nós temos mais de 400 pessoas na nossa equipe. 120 estão trabalhando aqui, o restante está em home office. Eles estão nos condomínios, estão nas salas, estão nos apartamentos. Então, o síndico vai no espaço da academia, vai colocar algumas mesinhas, vai colocar fruta, cafézinho, melhorar a internet e fazer os seus moradores descerem pro coworking. Digo mais, você vai resolver dois problemas: 1 – de barulho nos apartamentos. 2 – você vai melhorar a convivência entre os moradores, eles vão ficar amigos, eles vão se conhecer. Então, eu acredito no seguinte, academia do futuro e espaço de coworking no lugar da academia. Essa é a primeira dica que eu dou e você se programa porque não tem mais volta em relação a isso.
DM: Eu acredito. Esse espaço para o coworking eu achei uma ideia genial porque, realmente, os prédios viraram escritórios.
De olho nessas startups
LC: A gente tem até alguns projetos aqui no Rio que já vem com essa pegada de híbrido, de ter a moradia e ter um espaço no qual a pessoa possa trabalhar. Você falou e eu lembrei na hora. Já que estamos falando de startups, quais são as que você aponta como as mais quentes do mercado condominial, as que a gente tem que ficar de olho?
OR: Vamos lá, então. Hoje, quando você é chamado por uma construtora ou por uma administradora, você é chamado para pegar um condomínio novo, a administradora vai dizer, ‘olha, a construtora está terminando e, daqui a um ano, você vai assumir como síndico. Já quer dar uma olhada nos condomínios?’. Sabia que vai mudar isso? Sabe o que vai acontecer? A administradora vai te chamar e falar, ‘daqui a 60 dias, neste terreno, vai ter um prédio de nove andares’. Mas, como? Daqui a 60 dias? Só tem o terreno. Sim, calma.
Como? Anota essa startup, essa empresa: Brasil ao Cubo. Depois você dá uma pesquisada na internet. Sabe o que essa empresa faz? É igual uma indústria. O investidor compra, ‘eu quero um condomínio de nove andares, tantos metros quadrados, tantos apartamentos’. A indústria produz os apartamentos e leva para apenas montar no terreno. Olha que genial. Essa empresa, Brasil ao Cubo, foi investida pela Gerdau. A Gerdau comprou uma pequena porcentagem por R$ 60 milhões. Aí, olha só, ela entregou um prédio de oito andares em 20 dias. Então, o síndico tem que estar antenado porque ele vai ser chamado por uma administradora para assumir daqui a 60 dias. A estrutura muda toda, é de metal, não é totalmente de tijolo, é montagem, é placa. Como que eu, síndico, vou administrar um condomínio que não é mais tijolo, que não é mais viga de tijolo? Essa é uma nova pegada que vai acontecer daqui pra frente nos condomínios. Então, a construção civil vai mudar também. Eu vou fazer um pedido na indústria, como eu peço um carro, e vai chegar o condomínio.
Falando em condomínio, nós vamos mais além, você vai pirar agora. Existem duas empresas a Cybe, australiana, e a Tvasta, que é indiana. Sabe o que elas fazem, Lu e Dil? Essas duas empresas, você abre o aplicativo, diz quantos metros quadrados tem no seu terreno e você compra uma casa. Vem uma máquina, estaciona na frente do seu terreno e constrói/imprime uma casa de 26m² em 24 horas. Em 24 horas você tem a sua casa e custa 4 mil dólares, aproximadamente.
Então, o que vai acontecer, a construção civil no mundo vai mudar, seja pro formato de blocos, seja pro formato de impressão 3D, que uma máquina vai vir no seu terreno e vai imprimir uma casa para você e deixar montada em 24 horas ou, até mesmo, em 48 horas.
DM: É muita coisa, hein? Socorro! Mas já tem algum condomínio desses da Brasil ao Cubo no país?
OR: Já! Se você for ver, Dil, no site deles tem mais de 12 condomínios. Mas, ó, isso não é uma criação brasileira. Isso já é uma tendência nos Estados Unidos e na Europa, eles apenas replicaram para o Brasil. Eles trouxeram essa fórmula de construção pro Brasil.
Vou dizer mais uma, eu estudei sobre uma empresa canadense chamada Noah. Sabe o que essa empresa é? É uma construtora de condomínios de madeira. Ela constrói condomínios, de até 30 andares, de madeira. Ela acabou de chegar no Brasil, fez o primeiro condomínio em São Paulo. Essa Noah é uma incorporadora. O síndico está preparado para iniciar um condomínio de madeira, no qual o ar-condicionado é totalmente central, não é mais split nos apartamentos? Muda muita coisa na manutenção, na manutenção da madeira.
Então, o síndico tem que estar antenado para como vai receber. ‘Ah, Ordiley, mas vai entregar apenas dez por ano’. Ok, mas você pode ser um desses dez em São Paulo, ou no Rio de Janeiro, que vai atender a Noah. E aí? Tem que estar preparado, vamos estudar, é para isso que você está numa live desta ouvindo um doido e duas mulheres lindas, para ouvir sobre tendências. Por isso que você está investindo essa 1 hora, das 17h indo para casa, é para você anotar e correr atrás de se preparar e sair na frente. Quem sair na frente, realmente vai ganhar muito mais, seja conhecimento ou dinheiro.
DM: Eu estou, assim, aprendendo à beça e, Luana, vamos levar tudo isso para o nosso evento Condo.News, né? Porque vamos ter o evento Condo.News em maio e quero o Ordiley aqui com a gente, óbvio, para contar todas essas novidades. Ordiley, a gente vai ter uma área só de startup.
OR: Dil, então é o seguinte, eu estou no quarto slide. Você já ouviu falar no metaverso? Mana, eu estou fazendo um curso sobre o metaverso, a minha palestra sobre o metaverso deve ficar pronta no final de março. Eu vou levar essa palestra para o Rio de Janeiro para falar sobre o metaverso no mercado condominial. Prepare-se! Vamos combinar esse negócio porque não tem mais volta.
Anota uma startup que eu tenho certeza que vocês vão ver daqui a pouco: Walabot. Sabe o que é essa startup? Vocês não vão acreditar. Me diz uma coisa, Dil, você já teve algum caso de algum morador que furou, para colocar um quadro, algum cano no apartamento? Molhou, vazou. Ou, até mesmo, o zelador, foi lá furar e saiu água para tudo o que é lado.
Olha o que essas construtoras estão fazendo para entregar o condomínio. A construtora entrega o aplicativo do Walabot, você abre o aplicativo e mira o aplicativo para a parede. Você vê exatamente onde está passando o cano. Ele pega o mundo virtual e transforma no mundo real. Você sabe onde está passando o cano, sabe onde está passando a elétrica, sabe onde está passando a tubulação da tv a cabo. Você evita problemas e transtornos. Então, as construtoras já estão entregando também com esse tipo de aplicativo.
O que acontece, os sinais já estão sendo dados. ‘Ordiley, o metaverso é muito longe’. Não, isso já é o mundo virtual entrando no mundo real, que é a virtualização de algo que está aqui na nossa frente. É isso que eu vou fazer, vou trazer a questão do mundo virtual para o mercado condominial. Obrigado pelo convite, vou estar com o maior prazer e vou levar essa palestra do metaverso para vocês. Não vou te prometer que vai ser a primeira, mas vai ser entre duas ou três palestras no máximo, hein.
Sustentabilidade + tecnologia = sucesso
OR: Sabe, meninas, outra coisa que vai pegar, e eu acredito muito, tenho certeza que não tem mais volta? A questão da sustentabilidade. Existe uma empresa gigante. Há dez anos era pequena, na Grã-Bretanha, no Reino Unido, e, o que aconteceu, ela se transformou. É a Polysolar. O que essa empresa faz, ela entrega a vidraça do seu condomínio gerando energia elétrica para você. Então, olha só, a janela do seu condomínio vai ter uma tomada para você carregar o seu celular, colocar uma rádio. Você vai economizar energia. Então, eu não tenho dúvida nenhuma, cada vez mais está barateando esses custos, e nós vamos ter os nossos condomínios com essas vidraças, essas portas de vidro transformando energia elétrica para nós.
LC: A gente não só fala sobre sustentabilidade, como também fala sobre cidades inteligentes, né, que é a gente ocupar esse espaço urbano, mas de uma forma que impacte cada vez menos o planeta.
OR: Lu, na palestra do ano passado eu falei muito sobre IPTU verde. Olha que projeto bacana, já tem mais de 150 cidades no país que estão dando 100% de desconto no IPTU se você mostrar um projeto no seu condomínio. Um projeto de sustentabilidade. Você se enquadra no projeto que a prefeitura solicita, como economia de água, reuso de resíduos. Então, quer dizer, você trabalha essa questão da sustentabilidade e pode ter também a isenção do seu IPTU.
LC: Perfeito. Associa responsabilidade social com uma graninha no bolso.
OR: Maringá [Paraná] tem desconto de IPTU verde. Obrigado, Geisa, legal. Tem Maringá, tem Santos [São Paulo], Salvador [Bahia], que levantou essa bandeira, mas com taxas pequenas de desconto.
Vamos olhar para o futuro
LC: E Salvador está com esse projeto de se transformar em uma cidade inteligente. Isso já é um passo nessa jornada, né?
OR: Sabe uma coisa que eu queria falar antes de você ir para a próxima pergunta? É que eu vou lembrando e gosto de falar de novidades porque a galera anota, senão depois eu esqueço.
Outra startup que eu acredito muito é a Konstit. Dil, ó, não é que os corretores incomodem, os corretores não incomodam. Mas, às vezes, existe uma circulação muito grande de corretores dentro dos condomínios, não é? Tu tem dez apartamentos para alugar e tem 15 corretores todo dia no meu condomínio. Tem a questão da insegurança, entra no vácuo e tudo mais. Não é que o corretor incomoda, mas chegou uma startup, olha só que bacana, que você abre o aplicativo, coloca o endereço do apartamento, coloca a metragem quadrada, diz quantos apartamentos têm, se tem salão de festa, se não tem, você faz algumas perguntas. Em poucos minutos, a inteligência artificial desse aplicativo varre todos os valores de imóveis na região, com locação e com venda, e te sugere a melhor venda ou locação pro seu apartamento, conforme análise da inteligência artificial. Não é um ‘achismo’, é uma inteligência artificial pesquisando em todas as plataformas. Eu achei bacana essa Konstit, acho que vale a pena ficar de olho nela, pois, logo, ela vai crescer bastante.
LC: Facilita a vida, né, em termos de comodidade. Você não precisa ficar ‘batendo perna’, você só vai realmente se aquele apartamento tem uma infra que você curte ou está dentro do seu orçamento. Acaba sendo uma ferramenta que também facilita a vida do corretor, porque ele não precisa se desgastar, ficar levando pessoas para ver condomínio se a pessoa não tem a ver com aquele prédio, não vai curtir.
DM: Os síndicos todos aprendendo como olhar para o futuro. Acho que esse é um exercício difícil porque ele [síndico] está muito focado no presente, resolvendo a questão do hoje. Mas visualizar as tendências… vai pra próxima pergunta aí, Luana.
LC: Você falou sobre a questão da impressora 3D na rotina dos condomínios. Para além dessa parte de construção, tem algum ponto no qual ela vai marcar presença?
OR: Lu, agora o pessoal vai pirar comigo, vai dizer ‘esse bicho é doido demais’. Sabe o que eu acredito, pessoal? Lu e Dil, já não quebrou uma torneira do condomínio que foi difícil achar o encaixe? O zelador teve que correr atrás. Uma coisa que vai acontecer em, no máximo, cinco anos… o nosso zelador vai ter uma impressora 3D no condomínio. Essa peça, se ele for num material de construção – vai mudar uma cadeia de venda inteira, hein – custa R$ 120. Essa mesma peça ele faz o download por R$ 9, direto do fabricante, na impressora 3D, a impressora demora 6 horas para imprimir. Ele pega a pecinha, encaixa e está feita a manutenção e o reparo.
LC: Gente, perfeito.
DM: Ó, isso está demais para a minha cabeça, essa impressora 3D, o zelador. Isso, para mim, é o paraíso.
OR: Sabe o que eu fico imaginando, que vai facilitar muito a nossa vida? Dil, imagine uma peça que quebrou num sábado à noite. Onde eu vou achar essa peça? Impressora 3D. A Geisa [espectadora] escreveu ‘será?’. Mana, eu faço um desafio para ti, procura na internet sobre impressora 3D no dia a dia das pessoas. Isso porque eu ainda não falei sobre alimentos em impressora 3D nos apartamentos, eu não falei de alimento ainda. Melhor deixar para outro momento.
DM: Vou te falar, eu estou na contagem regressiva para o evento Condo.News porque o máximo que visualizei nos meus eventos de inovação foi portaria virtual, mercadinho… Eu quero essas startups, essas novidades todas no Condo.News, hein!
OR: Top. Bora, startups, patrocinar o evento e eu vou colocar todas elas nos slides, inclusive, vou dar case. Deixa comigo. Quer ver outra coisa? Se alguém aqui ainda não me chamava de doido, agora vai me chamar. Vou repetir algo que eu sempre falo. Imaginem, Dil e Lu, nós estamos no ano 2008, eu estou numa live e cada uma de vocês têm R$ 2 milhões para investir. Eu vou contar sobre a minha empresa agora.
Meninas, acabei de criar um aplicativo, no qual você vai chamar um carro, que você não sabe se o motorista é ladrão, se tem antecedente criminal, você não sabe se o pneu está careca, você não sabe se o carro tem seguro, se o IPVA foi pago, se a lataria está toda estourada. Mas esse carro vai vir na sua casa, te levar para outro lugar, mais barato do que um táxi. Vocês iam me chamar de que? Louco. Olha só de quem estamos falando. Agora eu vou contar uma história para vocês, calma.
Tem uma startup que começou no ano passado, Swimply. Você abre o aplicativo e ela aluga piscina. Olha só, sabe aquela casa de um magnata, que cada vez mais as piscinas são caras, a manutenção e tudo mais? Você escolhe querer tomar banho de piscina naquela casa. Aí você paga, US$ 50, US$ 60, US$ 70, e você passa três, quatro horas nessa piscina. Calma, às vezes o pessoal me chama de doido. Será que condomínio vai pegar? Daqui a dois anos nós vamos voltar a conversar e vamos ver se no Brasil esse negócio não vai virar a chave também.
LC: Super, ainda mais no Rio de Janeiro que faz um calor.
DM: Calma, eu escolho uma piscina numa mansão, seleciono e vou lá e fico três horas nessa piscina?
OR: Você escolhe. Eu sou o dono dessa casa, a manutenção está custando R$ 1.000 por mês. Cara, eu quero dividir esse negócio, hoje à tarde eu vou locar a minha piscina. Pronto, eu ponho no aplicativo, abro para as pessoas virem, as pessoas vão entrar na piscina, vão tomar banho e depois eu vou e limpo a piscina e assim por diante. Loucura, né?
LC: Uma delícia. E essa questão das pessoas gostarem de estar em ambientes instagramáveis vai ferver.
Vamos estudar, síndicos!
OR: É isso aí. Vamos lá. O que mais eu acho importante falarmos… a nossa rotina dentro do condomínio mudou. Então, nós, síndicos, temos que estar preparados para tudo isso que está chegando, pois não tem mais volta. Nós temos que ser antenados, ouvir lives como essa, não deixar de acompanhar as lives do Condo.News, acompanhar a Lu, acompanhar a Dil. É isso mesmo, não deixar de acompanhar. Por que? Porque essas meninas trazem as novidades, seja na parte de tecnologia, seja na parte de direito, seja na parte de convivência condominial. A dica que eu dou pro síndico é: fique antenado, pois as coisas vão mudar cada vez mais rápido. Marque o que eu estou falando, a Dil já falou sobre a sindicatura mulher, que vai crescer muito e eu concordo com ela. Eu acredito que, até 2025, 40% dos nossos síndicos serão profissionais. Eis uma grande oportunidade para o síndico profissional nos próximos três anos.
DM: A sindicatura profissional, hoje, já ajuda a organizar o segmento, a forma de compartilhar conhecimento. Você vê, o síndico profissional tem mais de 5, 10 condomínios. Ele é um agente multiplicador do que funciona e também um agente multiplicador do que tem que ser revisado. Vou te fazer uma pergunta que é muito da zona de conforto, que é a questão das portarias virtuais. Em São Paulo, isso já é mais do que tendência. No Rio de Janeiro, isso está chegando. Me dê um mapeamento da portaria virtual no Brasil. O que ela mudou no dia a dia do condômino, do síndico?
OR: Portaria remota já é realidade. Hoje nós [Porter Group] somos a maior empresa de portaria remota do Brasil, com 1.400 condomínios funcionando. Então, no Brasil todo, não são 10, não são 20. A segunda maior tem 230, nós temos 1.400. Então, não é porque eu sou bonito, é porque o negócio é bom, funciona.
Mas o que eu quero deixar claro, Dil e Lu, traz muito mais segurança. Alguns porteiros do Brasil, alguns, cochilavam à noite, alguns só, deixavam a porta meio que aberta. Agora, 100% das pessoas que estão dentro do condomínio, o síndico sabe. O síndico tem um aplicativo no qual ele vê as câmeras ao vivo. Eu quero convidar a Dil para vir ao meu apartamento. Eu vou mandar um convite em QR Code pra Dil, por WhatsApp, ela vai abrir o QR Code no WhatsApp, vai clicar no convite e já vai no Waze ou no Google Maps para ver a melhor rota para chegar ao meu condomínio. Quando a Dil chegar, ela vai encostar o QR Code, a porta vai abrir sozinha, a Dil não vai precisar tocar o interfone, isso é segurança, pois minha convidada vai entrar direto, e eu vou receber uma notificação avisando que a Dil entrou.
Mapeamento das portarias remotas. O Rio de Janeiro foi o estado que a gente mais demorou para entrar. Para você ter uma ideia, em Porto Velho (Rondônia) eu tenho 40 condomínios. No Rio de Janeiro eu devo ter 60. Então, realmente, eu demorei para entrar no Rio de Janeiro. Porém, nos últimos dois anos, com a pandemia, com a tecnologia, desbravamos esse mercado, crescemos muito durante a pandemia. Porque, infelizmente, tiveram porteiros que não podiam mais trabalhar. Tiveram porteiros que faltavam, o síndico ficou desesperado e colocou a portaria remota. Sim, é muito mais seguro, tem muito mais tecnologia, muito mais informação. O síndico acompanha online as informações de atendimento. Enfim, o Rio de Janeiro e Niterói, para nós, já são um grande mercado. Vem crescendo muito.
DM: Então, você vai estar com a gente lá na Expo Síndico de Niterói em abril.
E os armários inteligentes?
LC: Quero aproveitar e fazer mais uma perguntinha para fecharmos com chave de ouro, sobre os armários inteligentes. Como eles facilitam e impactam a vida em condomínio?
OR: Na verdade, deixa eu contar uma coisa para vocês, que eu acho que contei para poucos lugares. Em 2017, nós, sócios do [Porter] Group, realizamos um sonho, fomos para o Vale do Silício, na Califórnia. 30 dias em São Francisco. Foi muito legal, 30 dias, startups e tudo mais, maravilhoso. Com sete dias lá, um dos nossos sócios mandou no grupo: ‘galera, desce do hotel e vem aqui no pátio’. Descemos para o pátio do hotel e o Alessandro estava de frente para o Amazon Locker, que é o armário inteligente da Amazon. Ali surgiu o Kiper Locker. Nós trouxemos essa ideia para o Brasil, em três meses criamos um armário inteligente e o armário inteligente não tem mais volta.
Pessoal, o que acontece com o armário inteligente, seja da nossa empresa ou de outras empresas. A tecnologia veio para facilitar o correio. O carteiro chega no armário, põe nas caixinhas que são inteligentes com o ID dele, o morador recebe a notificação e, quando o morador desce para o armário inteligente, encosta o QR Code e a portinha abre. Ele fecha essa portinha e ela já está disponível para outro depósito, seja da Dil, seja da Lu, sem problema nenhum. O armário inteligente resolveu vários problemas, principalmente as compras pela internet. Então, muita encomenda extraviada. Você, síndico, você sabe, centena de jurisprudência, se você extraviar alguma correspondência, o condomínio tem que assumir. Tem que tomar muito cuidado com isso. Então, o armário inteligente veio para ficar. Seja com portaria remota ou com porteiro local, vamos aplicar isso no seu condomínio, pois vai facilitar a sua vida.
DM: O armário inteligente, hoje, funciona nos condomínios como a antiga caixinha de correspondência, é isso?
OR: Porém, na antiga caixinha de correspondência, Dil, tinha uma caixinha do Odirley, uma caixinha da Dil e uma caixinha da Lu. Então, se tivessem 100 apartamentos, teriam 100 caixinhas. O armário inteligente, como o nome já diz, é inteligente. Essa caixinha é minha pelas próximas três horas, depois não é mais, já está disponível. Depois que eu tirei, já está disponível para a Dil. Depois que a Dil tira, já está disponível para a Lu. Ele é inteligente para isso, ele é randômico.
LC: A Geisa acabou de perguntar sobre os custos para se ter um armário inteligente.
OR: Legal, Geisa. Existem empresas que vendem o armário inteligente, existem empresas que locam. Então, é importante você correr atrás dessa informação, dependendo da sua cidade. Nós somos uma empresa que locamos, pois damos manutenção 24h. Se esse armário der problema 3h da manhã de um sábado, eu mando um técnico resolver. Quando você compra, a manutenção geralmente é sua. Então, nisso, você demora para resolver os problemas. Existe a forma de comprar e a forma de locar. Vou chutar aqui que um armário inteligente hoje, para ser comprado, de 18 gavetas, custa uns R$ 20 mil a R$ 25 mil. A locação fica em torno de R$ 700, R$ 600.
Considerações finais
DM: Um condomínio inteligente, hoje, na sua opinião de especialista, o que é um condomínio condotech? O que é um condomínio que está ‘on’?
OR: Aí a gente vai fazer uma outra live a partir de agora. Resumindo, é o condomínio na palma da mão do síndico, do conselho e do morador. Todas as informações interconectadas em todos os dispositivos e arquivos. Quero saber o que foi pago de conta hoje? Está tudo aqui e agora, online. Quero saber quem entrou hoje de prestador de serviço, com CPF, certinho. Quero saber quantos problemas deram na câmera na última semana? Está aqui. É a informação online, seja pro síndico, pro conselho ou pro morador. ‘Ah, Odirley, mas não dá para colocar tudo’. Dá. Todas as informações eu consigo colocar no aplicativo, sim, basta você correr atrás e achar o aplicativo correto para a sua administração.
LC: Queria aproveitar e agradecer a sua participação aqui com a gente. Foi uma aula, eu fiquei boquiaberta.
OR: Obrigado, eu fico feliz sabe o porquê? De coração? A gente estuda muito, são muitas horas estudando. A gente chega aqui e não é para falar besteira. A gente diz a startup. Para achar uma startup dessas, tu leva semanas pesquisando porque muitas não estão no Brasil. Muitas estão lá fora, que virão como tendências. Eu fico feliz por você ter gostado do que ouviu porque é muito estudo mesmo para entregar isso para vocês. Veja, eu não vim pra falar de portaria remota, a Dil que perguntou. Meu negócio é entregar conteúdo, não é propaganda da empresa, não é nada. A ideia é entregar conteúdo.
Deixa eu mandar um abraço pro Rogério, esse cara é gigante em Campinas. Ele tem um curso de síndico profissional, vem transformando muitos síndicos no país em síndicos profissionais. Academia do Síndico, se eu não me engano, de Campinas. Lu e Dil, esse cara é bom para uma live, tem muito conteúdo também.
DM: Vamos convidar o Rogerio, Lu.
LC: Sim. Vou falar com o Odirley para pegarmos o contato dele. Também os pontos que você apresentou aqui, na minha cabeça ficou assim: ‘isso rende pauta, isso rende pauta, isso rende pauta’. A mente circulando.
Aproveitar para avisar para vocês que, na próxima terça-feira, vamos ter uma nova condolive, em um novo horário, às 19h. Dá tempo de chegar em casa, mudar de roupa, fazer aquela jantinha e ficar assistindo a gente. Vamos ter dois convidados. Mudou o horário, mudou o formato. É a Marcia Montalvão, síndica e especializada em gestão condominial, e vai falar para a gente sobre o que tem nesses novos pontos da gestão e afins, e também vamos estar com o Antonio Coimbra, que é o CEO do condominio.app. Os dois vão dar dicas para a gente. Vou até falar o tema da live certinho para vocês, que é ‘Como administrar com eficiência o seu condomínio’. Para vocês aprenderem dicas, para tornar mais rápido, fácil e acessível o processo de administração do condomínio de vocês. Isso sob o olhar de quem está ali no dia a dia, que é a Marcia, e o Antonio vai trazer essa pegada tec. Como a tecnologia pode facilitar essa jornada.
Nesse momento de agradecimento, agradecer à Dil, que sempre faz perguntas maravilhosas e pertinentes.
DM: Obrigada, Lu. É um prazer. Para mim, realmente é muito importante fazer parte desse movimento, que é um movimento para o futuro do setor condominial. Esse frescor do conteúdo, que é o conteúdo que olha pra frente. É um privilégio fazer parte. Obrigada, Odirley.
LC: Também agradecer a vocês que acompanhar a live, pedir para vocês seguirem a gente no Instagram, compartilhar assuntos que vocês gostariam de ver aqui na live, quem são os especialistas que vocês gostariam que estivessem aqui com a gente para trocar uma ideia.