Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) foram vendidos 34.990 carros elétricos no país no ano passado, um aumento de 77% sobre os 19.745 emplacamentos de 2020 e de 195% sobre os 11.858 de 2019. E, para acompanhar esse crescimento, os condomínios precisam se adaptar para atender e entregar aos moradores praticidade, segurança e economia.
Entre quem apostou em oferecer essa comodidade para seus condôminos está a Estasa Administradora Imobiliária, que instalou em três condomínios estações de recargas para os carros. No Sundance, na Barra da Tijuca, a energia da área comum alimenta o ponto de recarga coletivo e o rateio é feito através de cartões de consumo, que incluem o valor da recarga na taxa de condomínio. O custo de instalação desse ponto foi rateado no valor do condomínio, já que a perspectiva, a médio prazo, é que cada vez mais moradores tenham carros elétricos.
Já no Saint Tropez, também na Barra, foram feitas três instalações individuais diretamente nos relógios dos apartamentos, por conta de cada proprietário. Esse é o mesmo esquema adotado por um condomínio em Botafogo, na zona sul do Rio. O morador Samy Botsman, que possui carro elétrico, explica que é um conforto não ter a obrigatoriedade de ir ao posto de combustível. “Você pode abastecer seu veículo na sua residência ou no seu trabalho enquanto não usa. Além disso, a questão ambiental, comparativo financeiro, bem como autonomia do carro, pesam na decisão. O risco é muito baixo e as estatísticas comprovam isso.”, disse o morador.
Valor do Investimento
Segundo a experiência da Estasa, o custo da instalação pode variar de R$ 2.500,00 até R$ 30.000,00, dependendo da configuração da garagem, do espaço físico e do modelo do carregador escolhido.
De acordo com a gerente geral de Gestão Predial da Estasa, Anna Carolina Chazan, não há um modelo de uso melhor do que outro. “A escolha de qual projeto será utilizado depende da característica de cada condomínio, se são vagas demarcadas ou não, por exemplo. Também é fundamental que tudo seja instalado por profissionais habilitados e que tenham toda a documentação em dia. Orientamos também que consultem as seguradoras para que avaliem suas coberturas, caso exista algum sinistro.”, explicou.