Apostando em tecnologias de acesso residencial como a biometria facial e portaria virtual, a condotech Winker cresceu sua receita em 71% no 1º semestre e fechará o ano com faturamento de R$ 4 milhões. A empresa, que nasceu de uma dor de mercado percebida por seu CEO e fundador, Henrique Melhado – morar em um condomínio com grandes dificuldades de comunicação e gestão – facilita toda gestão condominial por meio de um aplicativo que reúne todos os dados essenciais em nuvem, como cadastros, documentos, boletos, balancetes, acesso e reservas, portaria digital, chaves virtuais, controle de câmera, chat entre administradora e moradores.
A startup que nasceu em Florianópolis, Santa Catarina, atualmente está presente em mais de 7 mil condomínios no país. E em 2021, aumento em 30% sua carteira de clientes e 65% no número de moradores cadastrados em sua plataforma, que somam 960 mil usuários.
Aposta em inovação e segurança
As tecnologias, principalmente na área de segurança, têm sido popularizadas no Brasil nos últimos anos. Entre os exemplos está o equipamento de reconhecimento facial, tal como leitoras e câmeras, que antes mesmo da pandemia já vinha sendo implementado nos condomínios. “O reconhecimento facial é um produto muito procurado atualmente por conta do receio de moradores e visitantes em tocar nos interfones, em decorrência da pandemia, o que demandou integração da Winker com equipamentos do mercado”, destaca Thiago Paulo, COO da empresa.
Já Erik Osta, CTO da Winker, diz que, num futuro próximo, os condomínios não irão mais usar interfones fixos na residência e portaria. “Idealizamos uma tecnologia que possa fazer sentido com a atualidade. Queremos que o visitante chegue no condomínio e que o dispositivo autônomo na portaria ligue diretamente para o celular do morador. Imagine uma chamada de vídeo com seu visitante na entrada do residencial, com a autonomia para abrir a porta para ele sem precisar de um mediador”, explica o executivo sobre as próximas tecnologias.
Próximos passos
A empresa almeja levar soluções modernas para outros mercados, consolidar parcerias com mais empresas de segurança e abrir caminho para construtoras. Além disso, a startup também almeja se aproximar de fintechs para oferecer, conjuntamente, soluções financeiras ao mercado imobiliário.